Na mira de todos os atletas da elite dos meio-pesados (até 93kg.), Alex Poatan carrega o fardo de ser comparado a outros lutadores da divisão. Sem contar com a confiança de muitos fãs para eventual duelo contra Magomed Ankalaev, o brasileiro afirma gostar desse ‘status’ e é sincero ao afirmar que, de fato, o russo poderia ser uma missão difícil a se passar no octógono.
“Não acompanho muito, mas já ouvi as pessoas falando que seria uma luta ruim para mim. Eu gosto disso. Se tivesse hoje os dois disponíveis para mim, ou Jamahal ou Ankalaev, pensando assim, o Jamahal seria uma luta, não que garantido, mas seria melhor para mim. E o Ankalaev seria mais difícil. É um desafio muito bom para mim, seria o cara mais difícil, também concordo. Mas estou treinando bem, estou evoluindo nos meus treinos”, disse Poatan em seu canal do YouTube.
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Ao seguir com a fala, Poatan destacou importância que eventual vitória sobre o russo traria para seu legado no MMA.
“É como o Blachowicz, é um cara perigoso, ficou o primeiro round nas minhas costas e fiz toda a estratégia certinha, do jeito que a gente montou. Então vai ter também uma estratégia para o Ankalaev e se fosse para escolher, eu o escolheria ao invés do Jamahal. Para já dizerem: ‘O Poatan é sinistro mesmo, para ele, não tem para ninguém. Ele ganhou desse cara’. Eu queria que as pessoas pensassem assim, dessa forma”, concluiu.
Apesar da proximidade no ranking, Magomed Ankalaev evita provocar Alex Poatan. Terceiro colocado, o russo vive expectativa de ganhar segunda oportunidade em disputar o cinturão, caso derrote Johnny Walker em seu próximo compromisso. Com apenas uma derrota no Ultimate, o atleta realiza revanche contra o brasileiro em 13 de janeiro, na luta principal do evento.
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