“Foi uma brincadeira”, diz Anderson Silva sobre postagem polêmica contra Adesanya

Anderson Silva (dir.) foi derrotado por Israel Adesanya (esq.) no UFC 234. Foto: Reprodução/ X/@ufcbrasil

Um dos maiores nomes da história do MMA, Anderson Silva quebrou o silêncio sobre a provocação que fez ao nigeriano Israel Adesanya, após este perder o cinturão dos pesos médios para Sean Strickland, no UFC 293. Em entrevista ao canal “Flow Podcast”, o brasileiro disse que foi uma brincadeira e que não teve a intenção de ofender o rival, que o derrotou em 2019.

O Spider explicou que estava em um momento de descontração com seu filho, Kalyl Silva, quando decidiu fazer uma postagem no Instagram, usando uma narração do filme “Tropa de Elite” e afirmando que Adesanya não deveria se comparar a ele.

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“Eu fiz uma brincadeira. O Adesanya tinha lutado e perdeu a luta. Aí, sabe quando sua cabeça vai longe, vem os diabinhos dizendo ‘dá uma provocadinha’? Aí o Kalyl disse: ‘Pai, não faça isso. Não precisa. É desnecessário’. Aí eu respondi: ‘Sou ser-humano e eu estou com vontade de fazer; Vou fazer’. Comecei a lembrar das paradas, Capitão Nascimento, fui botando ali e pronto. Mas não foi para o Israel, cara. Foi, naquele momento, para a galera que estava sempre fazendo comparação. Ele nunca se comparou. Então não foi para o cara”, contou Anderson Silva.

Anderson Silva x Israel Adesanya: a polêmica

A provocação de Anderson Silva gerou repercussão nas redes sociais, mas logo depois ele mudou a legenda da postagem, colocando emojis de caveira e de gavião, e adicionando um vídeo de destaques de sua carreira com a frase “Nunca serão, jamais serão”.

Anderson SIlva provoca Israel Adesanya. Foto: Reprodução/Instagram @spiderandersonsilva

Anderson Silva e Israel Adesanya se enfrentaram em fevereiro de 2019, no UFC 234, em uma luta que foi considerada uma “passagem de bastão” entre os dois astros dos pesos médios. O nigeriano venceu por decisão unânime dos juízes, em combate equilibrado e emocionante.

Desde então, Adesanya conquistou o cinturão da categoria e o defendeu cinco vezes, até perder para Strickland, em setembro deste ano. Já Anderson deixou o UFC em 2020, após uma série de derrotas, e migrou para o boxe.

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