Um dos maiores nomes do entretenimento mundial, Dwayne “The Rock” Johnson, revelou que quase trocou o wrestling profissional pelo MMA no final dos anos 90. Em entrevista ao podcast The Joe Rogan Experience, o astro de Hollywood contou que cogitou deixar a WWE para lutar pelo PRIDE, uma das maiores organizações de artes marciais mistas da época.
The Rock disse que em 1997, quando ainda estava tentando se firmar na WWE, ficou tentado a seguir o exemplo de outros lutadores que migraram para o PRIDE, que havia estreado no Japão naquele ano.
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Segundo ele, o salário que recebia na WWE era baixo comparado ao que poderia ganhar na organização, e chegou a conversar com Ken Shamrock sobre a possibilidade de treinar e se aventurar no esporte de combate.
“Em 97, naquela época, enquanto eu ainda estava indo para Los Angeles e malhando, cruzávamos com todos os caras do MMA. O Pride havia estreado no Japão, então eu estava vendo todos esses caras do MMA indo para o Pride. Naquela época eu ganhava US$ 150 mil lutando 235 dias por ano. Começamos a ouvir e eu pensei então, ‘F***, acho que não vou conseguir na WWE. Comecei a conversar com Ken Shamrock naquela época, que estava lutando. Eu tinha essa ideia na cabeça, talvez devesse treinar MMA e ir para o Pride e ganhar dinheiro de verdade. Tenho certeza de que vou me ferrar aí, quebrar um dos meus pulmões, mas talvez eu possa fazer alguma coisa’”, relatou Johnson.
No matter the era, @TheRock always looks cool with a championship. #Rock25 pic.twitter.com/pyrXh88oC8
— WWE (@WWE) November 24, 2021
The Rock e PRIDE
Johnson se tornou um dos maiores astros da WWE, ganhando vários títulos e rivalizando com nomes como Stone Cold Steve Austin e John Cena. O ator também fez participações esporádicas na empresa nos últimos anos, sendo a última em 2019. Além disso, ele se consolidou como um dos atores mais bem pagos e populares de Hollywood, estrelando filmes como Velozes e Furiosos, Jumanji e Moana.
O PRIDE foi uma das principais organizações de MMA do mundo, tendo realizado 69 eventos entre 1997 e 2007, com a presença de lutadores como Fedor Emelianenko, Wanderlei Silva, Mirko Cro Cop, Dan Henderson e Mauricio Rua. A empresa foi comprada pela Zuffa, dona do UFC, em 2007, mas acabou sendo desativada no mesmo ano.
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