A decisão do UFC de recontratar o brasileiro Thiago Silva, preso em fevereiro e inocentado das acusações após o arquivamento do processo recentemente, acabou fazendo com que o presidente Dana White fosse alvo de diversas críticas, especialmente porque o próprio dirigente já havia dito na época da demissão que lutador nunca mais voltaria à organização. Com a decisão tomada e Thiago reintegrado ao elenco do Ultimate, Dana se justificou e partiu em defesa do brasileiro.
“Você tem que acreditar no processo legal. A polícia foi lá e prendeu ele. Além disso, eu sei muito mais da história e o que se passou. Se você pegar o lado dele e o lado dela da história, a verdade está em algum lugar no meio, mas ele passou pelo processo e não foi acusado de nada. Ele deve ter a capacidade de ganhar a vida. Se alguma fita surgisse, mas a polícia já investigou essa coisa toda e deixou ele ir. Quando eu disse (que ele nunca mais lutaria pelo UFC), havia uma equipe da SWAT do lado de fora de sua casa alegando que ele tinha feito aquelas coisas. Não parecia bom para ele naquele momento. Ele passou pelo processo sem ser punido, então você tem que trazê-lo de volta”, disse o dirigente ao jornal oficial “UFC Tonight”.
Aos 31 anos, Thiago Silva tem um cartel profissional de 16 vitórias, três derrotas e duas lutas sem resultado. O “Rei da Marra”, como é conhecido, vem de duas vitórias consecutivas, sobre Rafael Feijão e Matt Hamill. Thiago esteve próximo de disputar o cinturão do UFC em 2009, quando fez um duelo de invictos contra o compatriota Lyoto Machida pelo posto de desafiante número um ao cinturão. Na época, o brasileiro sofreu sua primeira derrota na carreira e de lá pra cá, além de outros dois revezes, acabou também sendo suspenso duas vezes pelo uso de substâncias ilegais. Apesar da recontratação, ainda não há data estimada para que Thiago faça sua primeira luta na nova passagem pelo Ultimate.
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