Prestes a realizar a quinta aparição no octógono no ano neste sábado (11), quando enfrenta Mackenzie Dern no UFC 295, Jéssica Bate-Estaca tem em 2023 o ano mais ativo de sua carreira no Ultimate, mas ao mesmo tempo o pior em termos de resultados. Vindo de três derrotas seguidas, a ex-campeã peso palha (até 52,1kg) acredita que fatores externos interferiram em seu desempenho.
Durante participação no ‘Trocação Franca’, podcast em língua portuguesa do site norte-americano ‘MMA Fighting’, Bate-Estaca explicou como o processo de divórcio foi fundamental para a queda de desempenho e também para o alto número de lutas no ano.
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“Esse ano eu tive meu divórcio que levou muito dinheiro para pagar os advogados e outras coisas, então acabei fazendo cinco lutas. Vai acabar neste ano (o processo), se Deus quiser, e eu vou ficar bem. Lutei cinco anos em 2023 por isso, por causa do divórcio. Gastei muito dinheiro com advogados no Brasil, é muita burocracia. Talvez minhas derrotas também tenham ocorrido por conta disso, por não estar com a cabeça 100% nas lutas”, explicou a ex-campeã.
Dona da quinta posição no ranking peso palha, Jéssica Bate-Estaca enxerga no duelo contra Mackenzie Dern, sétima no ranking, a possibilidade de dar início a uma nova fase na carreira.
“Pobre Mackenzie, agora é com ela (risos). A pressão de possivelmente perder quatro seguidas é complicada. Perdi três seguidas e não posso deixar isso acontecer. Estou mais faminta do que nunca. Estou em um momento diferente da carreira e isso me faz pensar sobre o que é prioridade para mim. É minha 27ª luta no UFC e preciso mudar meu jogo, mudar minha estratégia para surpreender minhas oponentes”, finalizou.
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