A possível luta entre Francis Ngannou e Jon Jones, dois dos maiores nomes do MMA mundial, ganhou um novo capítulo nesta semana. O fundador e presidente da PFL, Donn Davis, sugeriu um acordo com o UFC para que o duelo aconteça.
Davis, que é sócio de Ngannou na PFL, disse que o camaronês está disposto a enfrentar Jones em uma luta promovida pelas duas organizações, e que depende apenas da vontade de White e do UFC para que o confronto se concretize. Segundo ele, seria uma oportunidade única para os fãs, os lutadores e o esporte.
“Vamos fazer essa luta. Pelos fãs, lutadores e esporte. Não há obstáculos. Não há problemas legais, contratuais, de PPV ou dinheiro. Ngannou e Jones querem. A PFL está pronta. Depende de Dana e UFC”, escreveu Davis em sua conta no ‘X’ (antigo Twitter).
Até o momento, nem Dana White nem Jon Jones se pronunciaram sobre a proposta de Donn Davis.
Ngannou, que foi campeão dos pesos pesados do UFC, deixou a organização após uma série de desentendimentos com o presidente Dana White, estreou no boxe profissional no último sábado (28/10), na Arábia Saudita, contra o britânico Tyson Fury, considerado um dos melhores pugilistas da atualidade.
O franco-camaronês surpreendeu ao levar a luta para a decisão dividida dos juízes, após 12 rounds de trocação e resistência. Apesar da derrota, o lutador recebeu elogios de diversos nomes do boxe e do MMA, como Conor McGregor e Júnior Cigano.
Jones, por sua vez, é um dos lutadores mais dominantes da história do Ultimate, tendo sido campeão dos meio-pesados por duas vezes e defendido o cinturão em 11 ocasiões. O norte-americano anunciou em 2020 que subiria para a categoria dos pesados, mas fez estreia em março deste ano ao finalizar Ciryl Gane e se tornar campeão linear. Ele enfrentaria Stipe Miocic no UFC 295, sofreu uma lesão no ombro, teve que sair da luta e vai passar por cirurgia.