Após vencer Kamaru Usman e se credenciar à disputa de cinturão dos médios na luta co-principal do UFC 294, no último sábado (22), Khamzat Chimaev surpreendeu com um discurso emocionado em relação à guerra protagonizada por Israel e Palestina. No entanto, se a fala do checheno em inglês foi moderada e pacifista, a declaração seguinte, em sua língua nativa, teve uma abordagem bem mais contundente.
Em discurso firme na língua chechena dirigido a Ramzan Kadyrov, polêmico líder da Chechênia e aliado próximo a Vladimir Putin, Khamzat Chimaev teria pedido, de acordo com tradução feita pelo jornalista Karim Zidan do site ‘Sportspolitika’, permissão para pegar em armas e lutar pela Palestina.
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“Chefe, que Alá esteja satisfeito com você. Não é difícil atuar aqui e lutar por você aqui. Se você me der permissão, eu juro por Alá, serei o primeiro a ir para lá (Palestina). Pelo amor de Deus, me dê armas para que eu possa ir a Palestina. Juro, não fui criado para lutar de bermuda. Jurei lealdade ao nosso chefe e juro, que se ele me der o direito, eu sou o cara disposto a morrer lá. Não me preocupo tanto com minha própria morte como me preocupo com a dos meus irmãos muçulmanos”, disse o lutador.
Após o UFC 294, Kadyrov compartilhou um vídeo em que aparece levando Khamzat Chimaev em um jato particular de volta a Chechênia, onde o lutador foi recebido como herói.
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