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Bruno Blindado projeta evolução, surpreende sobre preparação e analisa adversário no UFC 294

Bruno Blindado se apresenta no UFC 294. Foto: Reprodução/Instagram @brunoblindado

Em busca de retornar ao caminho das vitórias, Bruno Blindado terá dura missão pela frente no UFC 294. Escalado para enfrentar Sharabutdin Magomedov, o brasileiro que é conhecido por ter sucesso diante dos russos, afirma estar preparado para apresentar nova versão. Rumo a oitava apresentação no Ultimate, o atleta se apresenta neste sábado (21), em Abu Dhabi.

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Disposto a fazer de tudo para encerrar invencibilidade do rival, Bruno Blindado falou com exclusividade ao SUPER LUTAS a respeito da sua preparação para o duelo; ganho de peso; estratégia para enfrentar Magomedov; possível vantagem sobre o russo; escolha para ser a primeira luta do evento e batalha contra o ego.

“Fiz o planejamento com a nutricionista, quero deixar um pouco mais de peso (…) eu percebi que não recuperei tanto peso, principalmente no UFC. Muda muito a alimentação. Por exemplo, depois da pesagem, aqui em Abu Dhabi, tem café da manhã, hotel, mais opção de comida. Nos Estados Unidos não tem esse tipo de comida, nos hotéis não têm. Eu sinto falta de comer um pratão de comida, arroz feijão e essas coisas assim. Mudamos para eu tentar recuperar melhor. Quero ficar maior e melhor fisicamente”, disse Blindado.

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Previsão de peso para o dia da luta

“A que menos recuperei peso foi contra o Brad Tavares. Eu estava muito magro na luta. As que fiquei mais forte foi do Jordan Wright e Poatan. Na do Brendan Allen mais ou menos. Nessa eu quero ver se bato 92kg, 92,5kg para o dia da luta. Até porque muda uma coisa, lá em Las Vegas 12h, 12h30 você já tem que ir para o ginásio. Aqui 17h você vai para o ginásio. Então temos mais tempo para acordar, tomar um café reforçado, ter mais tempo para almoçar e descansar o resto da tarde para ir treinar. É mais uma questão de ajuste”

Bruno Blindado antes de confronto no UFC Jacksonville. Foto: Reprodução/Instagram

Novo Blindado, nova estratégia

“Engraçado que, a primeira entrevista que dei aqui, as pessoas falaram: ‘você tá diferente, tá mais calmo’. E eu pensei ‘mais calmo como? Não sei qual é a diferença de mais calmo’. Só que eu estou um pouco mais tranquilo, esse ano acho que foi um ano muito bom para mim, apesar da derrota para o Brendan Allen, mas foi um ano muito bom de evolução, resgatar algumas coisas, evoluir em outras e esse adversário parece que veio na hora que eu precisava. Para achar o que eu precisava mudar: parte de queda, do que eu precisava voltar a fazer, minhas defesas, chutar mais. Veio o cara ideal para minha evolução.

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Batalha contra ego

“A gente sentou todo mundo, conversou, sempre vendo a luta dele, fui vendo várias vezes, imaginando, pensando em vários planos na luta, se acontecer alguma coisa o que vou fazer, eu estou bem curioso para ver como vou me comportar nessa luta. Estou com tanta informação na cabeça, tantas coisas diferentes, de me livrar daquele ego, de que só vou trocar e provar que sou bom de porrada, que vou nocautear. Não. O nocautear vai estar no meu DNA, sempre irei buscar o nocaute. (…) é um jogo, você precisa saber lidar com ele”

Possível vantagem sobre visão afetada do rival

“Não (não terá vantagem). Acho que não. Acho não, tenho certeza. A nossa equipe nem falou sobre isso. Eu, Dida, Panqueca, Daniel, Bernardo, Sapo que são meus treinadores, nem tocamos nesse assunto. Para ser bem sincero, quero ganhar dele no melhor dele. Nem que eu precise tapar meu olho de um lado para ficar igual. Não preciso dessa ‘vantagem’. Muitas pessoas dizem que o que importa é ganhar. Fod*-se, eu não penso assim. Sou homem. Me ganhe no seu melhor, e eu ganho no seu melhor. Fod*-se isso. Não vejo como vantagem, não vejo como nada. Se ele me ganhar, mérito dele. Se ele perder, não ganhei porque ele tem um olho só, ganhei porque meti a mão na cara dele e pronto”

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Sharaputdin Magomedov perdeu o olho durante treinamento na Tailândia. Foto: Reprodução/Instagram

Escolha para ser responsável pela primeira luta do evento

“É a primeira vez na minha vida, nem quando eu lutava no Brasil, que eu era iniciante, eu lutei na primeira luta do evento. Nada contra quem luta, mas meu lugar é lutar no card principal. Sou um cara que sai na porrada, mas se eles quiseram assim, vou fazer o que? Tenho que provar que o meu lugar é entre os tops e para provar isso, tenho que ganhar. Não vai mudar nada. Me deixou com mais raiva, então tá tudo certo. Só quero ganhar e vou buscar a vitória. Somente”, concluiu.

Publicado por
Léo Guimarães