Paulo Borrachinha foi vítima de uma infecção por estafilococos, que pode ser fatal se não for tratada a tempo. O brasileiro precisou passar por cirurgias no cotovelo direito e ficou fora da luta contra Khamzat Chimaev no UFC 294. Por isso, o SUPER LUTAS explica mais detalhes sobre a bactéria que já acometeu outros lutadores de MMA.
A infecção por estafilococos é causada por bactérias do gênero Staphylococcus, que são encontradas na pele e nas mucosas de pessoas saudáveis, mas que podem causar infecções quando entram no organismo por meio de feridas, agulhas ou contato direto.
Os principais problemas são infecções de pele. Os equipamentos da academia, por exemplo, podem estar contaminados principalmente com bactérias, mas também outros microrganismos como fungos e vírus.
Os lutadores de MMA estão expostos a um maior risco de contrair infecções por estafilococos devido ao contato físico intenso, às lesões na pele e à falta de higiene nas academias. Além disso, muitas cepas de estafilococos desenvolveram resistência aos antibióticos ao longo dos anos, tornando o tratamento mais difícil e limitado.
Paulo Borrachinha não é o primeiro lutador de MMA a sofrer com infecções por estafilococos. Outros casos famosos foram os de Demian Maia, Júnior Cigano, Robert Whittaker, Mark Hunt, Kelvin Gastelum e Kevin Randleman — o último teve dois buracos na lateral de seu corpo e a doença, na ocasião, quase foi fatal. Todos eles precisaram passar por cuidados médicos para conter o avanço da infecção para outras partes do corpo.
A prevenção das infecções por estafilococos envolve medidas simples, como lavar as mãos com frequência, limpar as feridas com água e sabão, evitar compartilhar objetos pessoais e procurar atendimento médico ao notar sinais de infecção, como vermelhidão, inchaço, dor ou pus.