O brasileiro Paulo Borrachinha não escondeu a sua felicidade com o fim da parceria entre o UFC e a USADA. Em suas redes sociais, o ex-desafiante do peso médio fez duras críticas a forma com que a agência trabalhava e disse que sentia perseguido por ser obrigado diversas vezes a fazer testes em horários inusitados.
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“Eu odeio a forma como a USADA me perseguia. Às vezes, em camps de treinamento duros, eu frequentemente tinha ansiedade antes de dormir porque eu era acordado às 4h para urinar e tirar meu sangue. Eu só conseguia dormir depois de quebrar minha dieta e dormia três horas depois, perdendo qualidade de sono e o treino da manhã. Uma vez eles vieram quatro vezes na mesma semana. Eu fiz sete testes aquela vez em apenas uma semana”, disse Borrachinha.
Número seis do peso médio, Borrachinha estava escalado para enfrentar o prospecto Khamzat Chimaev no UFC 294, que acontece no próximo sábado (21). Entretanto, o brasileiro sofreu uma complicada infecção no cotovelo e precisou ser retirado do card, sendo substituído pelo ex-campeão dos meio-médios Kamaru Usman.
Aos 32 anos, Borrachinha não sobe ao octógono desde agosto de 2022 quando venceu o veterano ex-campeão Luke Rockhold no UFC 278. O brasileiro possui um cartel no MMA de 14 vitórias e apenas duas derrotas.
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