Jon Jones em luta no UFC. Foto: Reprodução/Twitter/UFCBrasil
Jon Jones se manifestou sobre o fim da parceria entre o UFC e a USADA (Agência Antidoping dos Estados Unidos), que foi anunciada na última quarta-feira (11/10). Em postagem no Twitter, o atual campeão peso pesado (até 120,2kg.) da organização afirmou que nunca trapaceou no esporte e que quer que sua vitória sobre Daniel Cormier, que foi anulada por um teste positivo para turinabol, seja restaurada em seu cartel.
Jones se disse um sobrevivente do programa antidoping e pediu que sua vitória por nocaute sobre Cormier no UFC 214, que lhe rendeu o cinturão dos meio-pesados na época, fosse reconhecida.
“Cara, eu sobrevivi à USADA. Primeiro disseram que eu era culpado de ter picogramas, depois me consideraram inocente, depois os picogramas tornaram-se legais. Adivinha, ainda estou aqui, ainda invicto. Essa besteira sem competição sobre DC precisa ser retirada do meu registro. Nunca trapaceei neste esporte e vou manter isso até o dia da minha morte”, escreveu Jones.
Jones tem um histórico de problemas com a USADA, que iniciou sua parceria com o UFC em 2015. Ele foi flagrado em três ocasiões por substâncias proibidas: benzoilecgonina, um metabólito da cocaína, em 2014; clomifeno e letrozol, substâncias que bloqueiam os efeitos do estrogênio, em 2016; e turinabol, um esteroide anabolizante, em 2017 e 2018.
Em todos os casos, Jones alegou inocência e atribuiu os resultados a suplementos contaminados. A USADA reduziu sua pena para 15 meses após ele fornecer “assistência substancial” à agência.
A parceria entre o UFC e a USADA terminará no dia 31 de dezembro deste ano, após as partes não chegarem a um novo acordo. A partir de 2024, o UFC terá seu próprio programa antidoping, que ainda não teve seus detalhes revelados.
Jones tenta defender seu título dos pesados contra Stipe Miocic no UFC 295, que acontecerá no dia 11 de novembro no Madison Square Garden em Nova York.
