Após dois anos de contrato com o UFC e nenhuma luta pela organização, o brasileiro Gerônimo Mondragon foi finalmente dispensado pelo maior evento de MMA do planeta. A liberação foi uma concessão do Ultimate diante da solicitação por parte do próprio lutador, que jamais obteve o aval para atuar pela Comissão Atlética de Nevada.
Contratado para enfrentar o compatriota Gabriel Napão no UFC 153, em outubro de 2012, Mondragon acabou cortado do evento após ser diagnosticado com hepatite B nos exames médicos realizados que antecederam a noite de lutas. De lá pra cá, o brasileiro não conseguiu liberação dos órgãos regulamentadores e permaneceu parado.
“Já estou curado, graças a Deus, mas minha imunidade ainda está baixa. Demora muito para aumentar, e eu estava perdendo dinheiro, porque vinha fazendo o tratamento e não podia lutar, mesmo já estando curado. O controle da Comissão Atlética de Nevada é bem rígido, e, se eu não estiver com a imunidade lá em cima, não vou poder lutar. Então, pedi demissão, e o contrato foi quebrado. Quero voltar a lutar e, como tinha contrato de exclusividade com eles, não podia fazer nada por aqui”, disse Mondragon, ao site da revista “Tatame”.
Aos 33 anos, Gerônimo “Mondragon” dos Santos tem um cartel profissional de 34 vitórias e 14 derrotas. Mesmo sem lutar desde junho de 2012, quando foi contratado pelo UFC e diagnosticado com hepatite, o baiano de Feira de Santana vem tem um retrospecto recente respeitável, com 12 vitórias consecutivas. Em sua volta ao circuito nacional, Mondragon já tem quatro lutas marcadas entre setembro e novembro.
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