Na madrugada desta quinta-feira (14), em Foz do Iguaçu (PR), se entregou à polícia o lutador de jiu-jitsu Tiago Ahmar de Moraes. Thiago é o principal suspeito da morte do próprio filho, de apenas 2 anos, o qual teria submetido a diversos ataques, em crime ocorrido no último dia 18 de julho em Vinhedo (SP).
O encontro entre Tiago e os policiais foi agendado por seu advogado junto à Polícia Civil de São Paulo, responsável pela investigação do caso. Desde o último mês, o lutador já tinha um mandato de prisão expedido e estava foragido no Paraguai. As informações foram divulgadas pela “RPCTV”, afiliada da Rede Globo no Paraná.
À emissora, a mãe do menino, Cristiana Costa, apresentou sua versão sobre o ocorrido e disse que Tiago estava sob efeito de drogas no momento das agressões ao filho. Ainda segundo Cristiana, o pai não atacava a criança constantemente, mas o fazia principalmente quando se irritava com seu choro.
O garoto morreu no dia 24 de julho em um hospital de Campinas (SP) após ficar internado por uma semana com traumatismo craniano e perfuração de órgãos vitais.
Tragédia já teve outra versão
Apesar das declarações atuais, a mãe do menino apresentou outra versão para o caso logo após a morte do filho. O primeiro depoimento de Cristiana dava conta de que a criança teria caído de um brinquedo em casa. Os profissionais responsáveis pelo atendimento do garoto desconfiaram do relato e acionaram o Conselho Tutelar.
A versão apresentada durou pouco e poucos dias após a morte do filho, Cristiana concedeu uma entrevista em que apontou o pai da criança como responsável pelo ocorrido. Além disso, a mãe disse esperar que Tiago fosse preso e justificou a alternância nos depoimento afirmando que recebia ameaças do ex-cônjuge.
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