Pôster oficial do Bellator 300 (Foto: Instagram/@bellatormma)
Na noite do próximo sábado (07), o histórico Bellator 300 terá como destaque três disputas de cinturão que prometem levantar o público na Pechanga Arena em San Diego, Califórnia (EUA). O fato raro de vermos três lutas por título na mesma noite mostra a grandiosidade do que a organização presidida por Scott Coker pretende entregar ao fã de MMA. Relembre outros cards que tiveram tantos campeões atuando no mesmo show.
Sonnen e Wand se enfrentaram no Bellator N.Y (Foto: Instagram / Wanderlei Silva)
O duelo que deveria ter acontecido no UFC em 2014, aconteceu cerca de três anos depois em outra organização. Inimigos declarados, Wanderlei Silva e Chael Sonnen lideraram o histórico Bellator NY, que foi realizado no lendário ginásio Madison Square Garden, em Nova York (EUA). Dentro do cage circular, o norte-americano dominou o brasileiro por cinco rounds com seu wrestling e saiu vitorioso na decisão unânime dos juízes.
No mesmo card, os cinturões peso leve (até 70,3kg), meio-médio (até 77,1kg) e dos meio-pesados (até 93kg) estiveram em jogo com Brent Primus, Douglas Lima e Ryan Bader saindo vitoriosos sobre Michael Chandler, Lorenz Larkin e Phil Davis, respectivamente, e saindo da arena como campeões do Bellator.
M. Bisping e St-Pierre fizeram a luta principal do UFC 217 (Foto: Twitter / UFC)
Para encabeçar o seu segundo evento no histórico Madison Square Garden, Dana White e sua equipe trouxeram um desafiante gigantesco para o então campeão dos médios (até 83,9kg) Michael Bisping. Maior nome da história dos meio-médios (até 77,1kg), o canadense Georges St-Pierre retornaria de aposentadoria após quatro anos para tentar conquistar o seu segundo cinturão da organização.
Dentro do octógono, os quatro anos de inatividade de ‘GSP’ pareceram quatro dias e o canadense dominou o então campeão e conseguiu uma finalização no terceiro round, conquistando o cinturão dos médios e entrando para a galeria histórica de duplos campeões do Ultimate.
O UFC 217 também ficou marcado como ‘a noite dos desafiantes’. Então postulantes aos cinturões dos galos (até 61,2kg) e dos moscas (até 56,9kg), TJ Dillashaw e Rose Namajunas nocautearam Cody Garbrandt e Joanna Jędrzejczyk, respectivamente, e entraram para a galeria de campeões do Ultimate.
P. Yan e J. Aldo se enfrentaram pelo título vago dos galos no UFC 251. (Foto: Reprodução/Instagram)
Em meio à pandemia da Covid-19, o Ultimate levou os seus eventos para Abu Dhabi, onde as restrições sanitárias eram menores e onde o governo local, em parceria com a organização, criou a tão falada ‘Ilha da Luta’. Em seu primeiro card naquele período delicado, o Ultimate colocou três disputas de cinturão com medo de que algum atleta testasse positivo e precisasse ser retirado da relação de lutas.
Na luta principal, o nigeriano Kamaru Usman defendeu seu título dos meio-médios (até 77,1kg) com sucesso ao dominar Jorge Masvidal por cinco rounds. No segundo duelo mais importante da noite, o australiano Alexander Volkanovski confirmou a passagem de bastão na divisão peso pena (até 65,9kg) ao bater Max Holloway pela segunda vez em uma apertada decisão dividida.
Maior nome da história da divisão peso pena, o brasileiro José Aldo fazia sua segunda luta no peso galo (até 61,2kg) e mesmo com derrota na estreia para o compatriota Marlon Moraes, a lenda do MMA conquistou uma disputa de cinturão na nova categoria contra o russo Petr Yan.
Após um bom início equilibrado de combate, Aldo cansou a partir da metade do duelo e foi nocauteado por Petr Yan no quinto round, dando fim ao sonho de se tornar duplo campeão e fazendo sua última luta por cinturão na organização.
