Embalado por seis derrotas consecutivas e vivendo pior momento na carreira, Tony Ferguson descarta que esse seja o seu problema principal atualmente. Veterano do UFC e experiente no mundo do MMA, o norte-americano adotou postura sincera ao refletir sobre questionamentos que seus familiares fazem a respeito da sua trajetória e revelou o que mais o magoa atualmente.
“Sabe qual é a parte f*da? Nada daqueles socos ou chutes, ou dedo no olho, nada disso dói. A única parte que dói é voltar e depois ver os rostos da minha família. Porque, estou te dizendo, desde criança, sempre foram medalhas de ouro”, disse Ferguson em entrevista a ESPN.
Ao reforçar sua declaração, o atleta afirmou que não está nem perto de se aposentar
“Então é como, ‘Você realmente quer fazer isso?’ E essa é a parte que dói, é quando me fazem essa pergunta. Eu fico todo tipo, ‘Do que você está falando?’ Tipo, ‘Ei, você está aposentado, certo?’ F*da-se, não, eu não sou aposentado. Você vai se aposentar. Eu tenho que fazer isso. Competi por 35 anos. Não estou nem perto de terminar”, concluiu.
Em busca de retornar ao caminho das vitórias, Ferguson se apresenta em 16 de dezembro, no aguardado UFC 296. Experiente na categoria dos leves (até 70,3kg.), o atleta enfrenta Paddy Pimblett que, até o momento, não perdeu em nenhuma apresentação no Ultimate e é apontado como promessa da organização.