Prestes a fazer a primeira luta no Brasil em sua longa carreira no MMA, Antônio Pezão não esconde sua motivação. O paraibano enfrentará Andrei Arlovski na atração principal do UFC Fight Night 51, que será realizado no dia 13 de setembro em Brasília (DF), e destacou o apoio que deverá receber a torcida que estará presente no ginásio Nilson Nelson.
“Estou muito feliz de poder lutar no Brasil. Já fui vaiado tantas vezes lá fora, agora quero ter o gostinho de ter um ginásio inteiro ao meu lado. Não dá para não entrar motivado dessa forma”, disse o brasileiro, em entrevista coletiva.
Pezão, que já enfrentou Arlovski no passado, derrotando o bielorrusso na decisão dos juízes, destacou o currículo do rival. “Pedi muito por essa luta, e o UFC confirmou rapidamente. Arlovski foi campeão do Ultimate, e isso sempre vai credenciá-lo como adversário de peso”, comentou.
Arlovski, por sua vez, se disse preparado para ter de enfrentar Pezão e a torcida em Brasília. “Vou ser muito vaiado pela torcida, mas se tiver apenas uma pessoa torcendo por mim, lutarei por ela”, brincou. “Pezão é muito forte e agressivo, e mais uma vez será um grande adversário. Não busco motivos para a derrota que sofri para ele, mas estamos muito melhores desde então. Tenho de prestar muita atenção porque é um combate de risco”, afirmou.
Lutadores conderam briga entre Jones e Cormier
Pezão e Arlovski, que protagonizaram momentos de paz durante a entrevista coletiva, condenaram a briga entre Jon Jones e Daniel Cormier nesta segunda-feira (4). Os dois pesos pesados reconhecem que, apesar do momento ser cercado de tensão, os norte-americanos exageraram em suas atitudes.
“É complicado, são dois seres humanos com sangue quente. Pode ter havido falatório de bastidores, não podemos julgar. Na minha encarada com o Alistair Overeem, eu me segurei. Minha esposa pediu para não fazer nada porque ela sabe que e não levo desaforo para casa. MMA não é briga, tem muita criança que acompanha. Eles passaram do ponto”, avaliou Pezão.
Já Arlovski, parceiro de treinos de Jones na academia de Greg Jackson, considera que Cormier foi o responsável por começar a briga. “Sou contra esse tipo de coisa. Os lutadores têm de promover lutas, mas Cormier empurrou primeiro. Mas se fosse o Jon Jones, também teria reagido. Não dá muito para prever quando você é agredido”, opinou.
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