Após perder o cinturão dos galos do UFC para TJ Dillashaw em maio, Renan Barão afirmou que o knockdown que sofreu no primeiro round da luta foi fundamental para seu desfecho. O lutador brasileiro, bem como seu treinador, Dedé Pederneiras, afirmou que passou a lutar “no automático” após o golpe, culminando no nocaute técnico no último round. No entanto, Dillashaw não compartilha da opinião de Barão.
Para o novo campeão, Barão se apegou à essa justificativa a fim de encontrar uma explicação para a derrota dominante. “Ele tinha que aparecer com alguma explicação do por que tomou uma surra tão grande. Acho que não é exatamente verdade, porque ele voltou e teve no segundo round o melhor rendimento que teve durante toda a luta. Não estou dizendo que ele não estava no piloto automático, mas, quando você fica invicto por tanto tempo, você precisa ter algum tipo de desculpa”, disse Dillashaw, em entrevista ao site norte-americano “MMA Junkie”.
Para a revanche, já agendada para o dia 30 de agosto, Dillashaw se disse com a mesma mentalidade do primeiro encontro. “Estou tão confiante quanto estava antes. Não posso ficar confiante demais. Tenho de respeitá-lo da mesma maneira que fiz na primeira luta. Ele é muito perigoso e eu tenho que garantir que vou lutar com o mesmo respeito e confiança em mim mesmo”, detalhou.
A revanche entre Barão e Dillashaw será a luta principal do UFC 177, que será em Sacramento, na Califórnia (EUA), terra de Dillashaw. A atração também terá outra disputa de cinturão: Demetrious Johnson encara Chris Cariaso pelo título dos moscas.