Famoso por sua trajetória de sucesso no MMA, Israel Adesanya foi notícia nas páginas policiais. Segundo informações do ‘New Zealand Herald’, o ex-campeão dos médios (até 83,9kg.) no UFC se declarou culpado em acusação de direção sob efeito de álcool. O caso ocorreu em 19 de agosto, em Auckland, na Nova Zelândia, mas só ganhou repercussão no último domingo (24).
De acordo com o informativo, no momento da abordagem policial, Adesanya somava 87 miligramas de álcool em sua corrente sanguínea, ultrapassando o limite de 50 miligramas permitidos.
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Em comunicado ao ‘New Zealand Herald’, Israel acatou a acusação e se desculpou publicamente.
“Quero me desculpar com a comunidade, minha família e equipe pela decisão que tomei de dirigir depois de ter bebido no jantar. Fui parado e autorizei um exame de sangue, que comprovou constar 87 miligramas de álcool por 100 miligramas de sangue. (…) Estou decepcionado pela minha decisão de ter dirigido. Foi errado. Sei que pessoas me têm como exemplo e esse comportamento não é aceitável”, disse o lutador.
Ainda segundo o informativo, a pena pela infração de Adesanya pode é de três meses de prisão, ou US$2,6 mil (cerca de R$12,8 mil). O julgamento que definirá as consequências para o nigeriano está confirmado para 10 de janeiro de 2024.
Drama na vida privada, drama na vida profissional de Adesanya
Se na vida privada Adesanya passa por percalços, o mesmo pode se dizer da questão profissional. Considerado um dos melhores pesos médios na história, o nigeriano foi vítima de uma das maiores zebras desde a criação do Ultimate.
No UFC 293, Israel acabou destronado na categoria por Sean Strickland. Diante de sua torcida, na Austrália, o então campeão teve performance apática e foi superado na decisão unânime dos juízes.
O tropeço diante do ‘bad boy’ norte-americano marcou a segunda perda de título de Adesanya em menos de um ano. Em 2022, o lutador teve o cinturão retirado por Alex Poatan. Na revanche imediata, no entanto, ‘Izzy’ retomou a liderança do grupo.
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