Famoso por suas declarações ácidas, Sean Strickland ‘baixou a guarda’ e se emocionou ao tratar de dramas vividos na infância. Desafiante de Israel Adesanya em luta pelo cinturão dos médios (até 83,9kg.) no UFC 293, o norte-americano desabafou ao narrar o cenário vivido em meio à família quando criança. O atleta cita alcoolismo e racismo como situações recorrentes em seu cotidiano.
“Brinco sobre minha infância e digo que não viveria aquilo de novo nem por US$1 bilhão. Tinha o alcoolismo do meu pai. No Natal, ia tudo bem durante a primeira hora, até a bebedeira começar. Digo que, se você consegue se esquivar de uma garrafa de bebida, também pode se esquivar de um soco”, disse Strickland, ao tratar do pai.
O lutador também retrata episódios vividos com o avô. Segundo o peso médio, o racismo era algo comum.
“Meu avô era muito racista. Fui influenciado por isso. Era normal ter ódio por alguém. Isso arruinou minha vida”, encerrou.
Com trajetória de sucesso nos médios do Ultimate, Strickland chegou à disputa de título após duas vitórias consecutivas. Em seu último desafio, o atleta promoveu nocaute avassalador diante da então promessa, Abus Magomedov.
Em seu segundo reinado na divisão até 83,9kg., Israel Adesanya cumpre seu primeiro compromisso desde que retomou o título na revanche contra Alex Poatan. Contra Sean, o nigeriano tentará se manter no topo absoluto do grupo.