Detentor do título dos moscas (até 56,7kg.) no UFC, Alexandre Pantoja explicou a polêmica envolvendo o campeão dos galos (até 61,2kg.), Sea O’Malley. Com exclusividade ao SUPER LUTAS, o brasileiro apontou sua versão sobre um vídeo de treino entre as partes gravado pelo norte-americano anos atrás. O tupiniquim acusa o pupilo da companhia de ter mentido sobre seu desempenho na sessão.
“Ele (O’Malley) não estava nem no UFC. Eu ia fazer minha primeira luta no UFC, em 2017. Fui no Arizona (EUA), na ‘MMA LAB’ (academia). O (Henry) Cejudo me levou para lá. Eu tinha acabado de chegar do Brasil, aquelas 14 horas. Estava ‘morto’. Cejudo me falou: ‘vai fazer sparring’. Nunca fui de fugir de nada. Cheguei treinando com eles. Ele chegou e ninguém o conhecia ainda. Ele perguntou: ‘posso filmar’? Eu disse: ‘claro que sim. Só me manda depois para dar uma analisada’. Ele nunca me mandou o vídeo. É porque não foi como ele esperava. Depois, ele veio falando que me nocauteou. (…) As coincidências da vida. Me tornei campeão e ele também. Por que não botar isso em jogo?”, disse Pantoja.
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Disposto a ampliar seu legado no MMA, Alexandre analisou o cenário para eventual superluta contra Sean. O atleta, então, explicou parte da estratégia para anular as principais características do oponente.
“Meu estilo pode ‘matar’ o O’Malley. Consigo cortar o ângulo dele, dar uma grudada. Tenho gás para fazer cinco rounds. Estou buscando meu espaço. Quero fincar meu nome no UFC para sempre”, afirmou.
Nova estrela brasileira do Ultimate, Pantoja assumiu o trono dos moscas no UFC 290. Após batalha de cinco assaltos com Brandon Moreno, o tupiniquim foi declarado vencedor do embate na decisão dos juízes.
Pupilo de Dana White, Sean O’Malley teve sua consagração na companhia em agosto. Em desafio contra Aljamain Sterling, o lutador fez valer a aposta da organização e nocauteou o então campeão no segundo round.