Sem fazer parte do elenco do The Ultimate Fighter 20, que vai receber somente atletas da nova categoria peso palha feminina e decidir a primeira campeã da divisão, a brasileira Cláudia Gadelha poderia se sentir um pouco mais longe de uma eventual disputa de cinturão. Porém, a sensação é justamente a oposta. Escalada para a inauguração da nova categoria, contra a finlandesa Tina Lahdemaki no próximo dia 16 de julho, Gadelha acredita estar a apenas uma vitória de se tornar a primeira desafiante ao título da divisão até 52 kg.
“A categoria não tem ranking no UFC, mas tem no MMA feminino. Antes do UFC, todas eram do Invicta, estou ranqueada como número 2 da categoria, e o UFC, desde a minha contratação, quando souberam que eu não ia para a casa, falaram que casariam luta para mim antes do TUF 20 porque precisavam de desafiantes para a campeã quando terminasse. Garantindo a vitória, acredito que a disputa de cinturão aconteça”, disse Gadelha, em entrevista ao site do canal “Combate”.
A atleta da Nova União aproveitou também para destacar os motivos pelos quais não foi escalada pelo TUF 20. “Eu queria ir para a casa pela visibilidade, em relação a patrocinio, conhecerem mais meu trabalho, mas não conseguiria manter o peso na casa. Bateria o peso porque sou muito responsável, mas manter o peso por seis semanas seria muito complicado. Fiquei um pouco triste de não fazer parte, mas fiquei muito feliz pelo presente do UFC de estrear a categoria peso-palha. Tristeza de um lado, felicidade do outro”, avaliou.
Aos 25 anos, Cláudia Gadelha tem um cartel invicto de onze vitórias. Ex-atleta do WOCS, Shooto e Invicta FC, Cláudia vem de vitória por nocaute técnico sobre a japonesa Ayaka Hamasaki, em julho do ano passado. A brasileira estreia na principal organização de MMA do planeta no próximo dia 16 de julho, em Atlantic City (EUA), contra a finlandesa Tina Lahdemaki, no card preliminar do UFC Fight Night 45.
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