Referência brasileira na ‘nobre arte’, o analista Wilson Baldini Jr. detonou Francis Ngannou e minimizou as chances do ex-UFC na superluta de boxe contra o campeão mundial do peso pesado, Tyson Fury. Em resposta ao lendário Mike Tyson, que treina a antiga estrela do Ultimate e tenta promover o embate, o jornalista foi direto ao criticar o confronto confirmado para 28 de outubro.
“O dinheiro faz qualquer coisa. Agora, o Mike Tyson, que vai treinar o Francis Ngannou para a luta contra Tyson Fury disse que, se o Ngannou vencer, vai ser a maior zebra na história do boxe. Superando, segundo Tyson, até mesmo a derrota dele, Tyson, para James Buster Douglas em 1990. Sem novidades, não é? Buster Douglas era um boxeador profissional. Ngannou não é nada no boxe. Ele tem uma história no MMA, mas, no boxe, não é absolutamente nada”, disse Wilson, em seu perfil no Instagram.
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Especialista na modalidade, Baldini não se empolga ao tratar do confronto. Para o analista, no entanto, o campeão mundial dos pesados tem a responsabilidade da vitória diante do antigo astro do UFC.
“Essa luta é apenas uma atração paga, e muito bem paga pelos árabes. Só o Tyson Fury vai ganhar US$50 milhões (cerca de R$243 milhões) só para lutar contra o ‘bêbado’. Se ele ganhar, ganhou do ‘bêbado’. Se perder, perdeu do ‘bêbado’. Uma luta que não vale nada. Então, o que (Mike) Tyson disse para tentar promover, não deu certo. Tenta mais uma, ‘Ironman’”, encerrou.
Detentor do título dos pesados (até 120,2kg.) do Ultimate entre 2021 e 2023, Ngannou deixou a empresa presidida por Dana White após falhas nas negociações para a renovação de contrato. Entre as exigências, o ‘gigante’ pedia a oportunidade de se testar no boxe, pauta rejeitada pela companhia.
Sem acordo, Francis, meses depois, firmou acordo com a PFL. Antes mesmo da estreia na concorrente do UFC, o franco-camaronês oficializou o desafio contra Tyson Fury, astro do boxe invicto em 34 compromissos no ringue.
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