“Era muito importante participar do Bellator 120, porque eu iria estar no maior evento já feito e poderia fazer parte dessa história. Infelizmente, não deu, mas vou continuar treinando forte e, quando a mão voltar a ficar 100%, serei o campeão do torneio”, comentou.
Lutar lesionado, no entanto, não é novidade para o atleta. “Antes do GP eu estava só com a mão esquerda machucada, nocauteei o David Rickels e, graças a Deus, não senti a mão. Aí, na segunda luta, contra Derek Campos, eu fiquei com medo de machucar a mão esquerda, então usei um pouco mais a direita e ela acabou ficando pior do que a outra. Agora a mão esquerda está quase 100% e a direita está 70%”, afirmou.
Ter nocauteado um oponente com a mão machucada não surpreende o lutador. Segundo Patricky, a qualidade das luvas que os lutadores usam no Bellator é um diferencial para que ele consiga ter tido sucesso nas lutas. “A luva e a bandagem que o fornecedor do material esportivo do torneio oferece é algo que, sinceramente, eu nunca vi. Meu colega de treino, Rony Jason, lutou pelo UFC e fraturou a mão esquerda, tendo que fazer até uma cirurgia. A qualidade dos equipamentos aqui é realmente diferenciada em relação a outros locais” explicou.
Com a saída do criador do torneio, Bjorn Rebney, a luta entra Patricky Pitbull e Marcin Held não tem data de previsão. Ainda não se sabe se o vencedor enfrentará o campeão da categoria, visto que há uma indefinição de como será o formato da competição. Ao anunciar a contratação de Scott Coker, a Viacom, gigante das telecomunicações nos EUA que detém a organização desde 2011, deixou claro que a companhia deve se afastar do formato de Grand Prix.