Antonio Pezão deu continuidade à guerra de palavras contra o também peso pesado do UFC Josh Barnett. Após ter sido desafiado pelo brasileiro, o norte-americano desprezou seu rival, dizendo que, caso aceitasse o combate, estaria ajudando a promover o nome de Pezão.
Em entrevista ao site do canal Combate, o lutador brasileiro desdenhou da resposta de Barnett. “É muito engraçado da parte dele. Me fez até rir o fato dele dizer que não vai fazer meu nome, que não tem motivo para lutar comigo. O cara vem de derrota para um cara que eu nocauteei [Travis Browne], eu sou número quatro da categoria, enquanto ele é o quinto, e ele diz que não quer lutar comigo para não me dar nome? É engraçado. Eu ri”, comentou.
Pezão afirmou que a escolha das lutas deve vir do UFC, e não dos atletas. “Somos empregados do UFC e temos que lutar com quem o UFC mandar. Se eles disserem que ele vai ter que lutar [comigo], então tem que lutar. Não queria lutar com o [Mark] Hunt, até pedi para não enfrentá-lo, já tinha treinado com ele, é meu amigo, mas sou empregado e lutei. Fiz uma boa luta e seguimos amigos. Esse papo de que não quer, não é ele que decide. Se o UFC decidir, vamos lutar”, continuou.
O brasileiro até já faz planos de atuar no próximo evento em seu país natal, em Brasília, no dia 13 de setembro. “Dia 13 tem em Brasília, meu aniversário é dia 14, seria maravilhoso lutar no meu país, junto com a minha torcida, na véspera do meu aniversário. Mas sou empregado, tenho que lutar com quem eles quiserem. Já estou me preparando e aumentando ritmo de treinos. Com essa situação com o Barnett, vou treinar como se fosse para lutar ontem. Seria uma luta duríssima, até mesmo porque ele é completo, se sai bem em pé, tem um wrestling bom, é finalizador, merece respeito. Mas gosto disso, de luta dura, que me motiva mais. Vou para nocautear com certeza”, encerrou Pezão.