Apesar de afirmar que irá retornar octógono ainda este ano, Conor McGregor precisará lidar com a agência de antidoping (USADA) primeiramente. De olho no cenário que o irlandês vive, Daniel Cormier teme pelas consequências que possíveis acordos entre o atleta e o órgão responsável pelos testes possam causar. Segundo o comentarista, outros lutadores poderão questionar razão do ‘benefício’.
“Conor confirmou para dezembro, dizendo que será ele e Chandler. Todos nós fomos levados a acreditar que Conor McGregor não precisa fazer nada se não quiser. Ele não precisa estar no programa da USADA, embora as regras tenham dito que tem que levar seis meses antes de ele entrar na competição real. Seu empresário, Audie Attar, disse: ‘Faremos tudo da maneira certa’ (…) você abre essa exceção, então como você implementa a regra para o resto das pessoas? Minha pergunta é: como implementar e fazer com que o programa da USADA seja o que deveria ser quando há espaço para exceções?”, questionou Cormier em seu canal do YouTube.
Inativo desde que fraturou tornozelo em duelo contra Dustin Poirier, Conor McGregor flerta com possível aparição no octógono. Protagonista do The Ultimate Fighter ao lado de Michael Chandler, o antigo duplo campeão garantiu que realizaria o maior retorno na história do MMA. Apesar da declaração, o atleta não colabora com as exigências da USADA e assim fica impossibilitado de lutar.
Aos 35 anos, Conor afirmou que seus planos são enfrentar Chandler, disputar o cinturão BMF contra Justin Gaethje e realizar trilogia contra Nate Diaz. O astro da organização não revelou se irá pendurar as luvas após realizar os feitos.