Protagonista de vitória dramática no UFC Nashville, Carlston Harris superou os momentos de dificuldades nos rounds iniciais e conseguiu aplicar uma das suas melhores armas: triângulo de mão. Ciente que estava perdendo a luta até o terceiro assalto, ‘Moçambique’, como é conhecido, falou sobre sua performance no UFC Nashville e destacou o papel dos treinadores durante o combate.
“Quem conhece a nossa equipe, sabe que a gente treina muito o triângulo de mão. Qualquer um que deixar o pescoço, vai perder o pescoço. Mas foi uma luta complicada. Eu tinha plena consciência que estava perdendo. Eu mantive a calma com a ajuda do meu corner e sabia que precisava fazer algo diferente se quisesse vencer, porque por pontos eu sabia que não ia ganhar. (…) Ele é um cara que explode muito no round inicial. Então, aproveitei esse cansaço dele. Sou um cara frio, resistente e tenho uma boa leitura da luta. Eu mantive a calma e assim que ele me deu uma brecha, encaixei o triângulo de mão para conquistar essa grande vitória”, contou Harris.
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Apesar do bom momento, o atleta de 36 anos acredita que o triunfo não o colocará entre o top 15 dos meio-médios, por enquanto.
“Foi uma grande vitória, mas eu não acredito que essa luta vá me colocar no ranking da categoria. Mas como eu disse antes, quem decide quem vai entrar no ranking é o UFC. Eu acho que ainda terei que fazer mais algumas lutas. Eu tenho 36 anos e sei que não sou um grande vendedor de PPV. Então, terei que nadar mais um pouco para entrar no ranking”, concluiu.
Atleta da Renovação Fight Team (RFT), Harris nasceu na Guiana e atualmente treina no Brasil. Embalado por dois triunfos seguidos, o lutador só foi derrotado por Shavkat Rakhmonov em sua trajetória pelo UFC, que conta com cinco apresentações.
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