Nesta terça-feira (17), a Comissão Atlética de Nevada optou por adiar qualquer tipo de decisão sobre o caso Wanderlei Silva, que se recusou a passar por um exame antidoping surpresa solicitado pela entidade e acabou cortado do UFC 175. Com a prorrogação do parecer, o episódio ainda pode culminar em sanções ao brasileiro futuramente, caso ele requisite uma licença para atuar em Las Vegas. Mas para o advogado de Wand, Ross Goodman, o cenário não preocupa e o “Cachorro Louco” não terá problemas para lutar no estado.
“Com base no que os membros da comissão disseram, se o Wanderlei quiser lutar aqui de novo um dia, ele terá que passar pelo processo de obtenção de uma nova licença, incluindo os testes antidoping pré e pós-luta. Eu acho que isso será mandatório no caso de uma nova licença e, se o Wanderlei fizer tudo certinho, não acredito que terá qualquer tipo de problema nesses testes antidoping”, afirmou Goodman ao site do canal “Combate”. “Eles nunca requisitaram exames médicos, isso foi apenas uma audiência para informação.Nós cooperamos com a informação da nossa parte e cumprimos o nosso papel”, completou.
No fim do mês de maio, Wanderlei Silva foi cortado da luta contra Chael Sonnen no UFC 175 e substituído por Vitor Belfort após se recusar a passar por um exame antidoping surpresa requerido pela Comissão Atlética de Nevada. Logo em seguida, foi a vez de Chael Sonnen ser retirado da luta por ser flagrado pelo uso de substâncias ilegais em outro teste surpresa. Com a saída do norte-americano, a luta acabou suspensa e Belfort também deixou o evento. A série de cancelamentos foi um desfecho frustrante para a história de Sonnen e Wanderlei, que protagonizaram uma intensa rivalidade nos últimos meses e, principalmente, durante o TUF Brasil 3.
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