A Comissão Atlética do Estado de Nevada (NSAC) determinará em uma data futura qual será a medida a ser tomada quanto ao episódio envolvendo Wanderlei Silva e o exame antidoping, ocorrido no final do mês passado.
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No dia 24 de maio, o lutador brasileiro se recusou a fazer um teste surpresa em sua academia, em Las Vegas (EUA). O exame foi requisitado pela NSAC como preparativo para o combate que Wanderlei faria com Chael Sonnen em julho, também em Las Vegas.
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Wanderlei esteve presente em audiência realizada nesta terça-feira (17), mas pouco se manifestou. A versão do brasileiro sobre o caso foi dada por seu advogado. De acordo com ele, Wanderlei estava tomando anti-inflamatórios e diuréticos a fim de diminuir a retenção de líquidos em seu punho, que fraturou na briga com Sonnen nas gravações do TUF Brasil 3, em fevereiro. Temendo ser flagrado no exame, já que diuréticos são proibidos pelas comissões, o brasileiro se recusou a fornecer amostras ao fiscal da NSAC. Contudo, ainda segundo o advogado, Wanderlei reconhece que deveria ter se submetido ao exame.
Representantes da NSAC afirmaram, de maneira unânime, que tomarão uma decisão sobre o caso em uma audiência futura, cuja data ainda será definida. Serão levadas em consideração as informações prestadas pelo brasileiro nesta terça.
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