E. Barboza em vitória no UFC. Foto: Reprodução/Instagram
Protagonista de um dos nocautes mais emblemáticos na história do MMA, Edson Barboza abriu o jogo e falou sobre complicações que teve às vésperas do duelo contra Beneil Dariush. Escalados para se enfrentarem no Brasil, o friburguense apesar de contar com grave lesão, não queria deixar de se apresentar em frente aos seus familiares e amigos e se viu obrigado a seguir no confronto.
“Minha luta contra o Dariush foi uma das mais duras na minha carreira. Duas semanas antes da luta eu machuquei feio meu ombro. Eu não conseguia levantar meus braços por duas semanas. Eu morava nos Estados Unidos, minha família inteira foi me assistir. Meu pai, amigos, esposa. Eu fiquei no Brasil por alguns dias e pensei: ‘preciso lutar’”, disse Edson em entrevista ao UFC.
Apesar da lesão, o lutador conseguiu seguir com estratégia traçada durante a preparação.
‘Graças a Deus eu consegui acertá-lo na hora certa, no lugar certo. Essa foi uma das lutas mais importantes para mim. Como eu disse, eu não tinha a mínima condição de lutar, porque meu ombro estava muito ruim. Aquele movimento eu treinei muito, treinei por dois meses aquele movimento. Eu sabia que ele jogava o jab e entrava para derrubar. Ele fez isso algumas vezes na luta e eu só esperei o momento certo e consegui’, concluiu.
Veterano do MMA, Edson contabiliza diversos nocautes plásticos na carreira. Aos 37 anos, o atleta deixou de se apresentar na categoria dos leves (até 70,3kg.) e agora integra o plantel dos penas (até 61,2kg.). Em sua última aparição, o atleta fez mais uma vítima e nocauteou Billy Quarantillo ainda no primeiro assalto.
Embalado por duas vitórias seguidas quando enfrentou Barboza, Dariush acabou tendo sequência interrompida. Quarto colocado no ranking da divisão reinada por Islam Makhachev, o iraniano conta com um revés nos últimos cinco anos.
