Dillashaw projeta primeira defesa contra Assunção: ‘Ele deve ser o próximo da fila’

Brasileiro recebeu pagamento de US$ 74 mil, enquanto que novo campeão levou US$ 36 mil com a vitória

Dillashaw (foto) comemora vitória sobre R. Barão com o cinturão. Foto: USA Today

Dillashaw (foto) comemora vitória sobre R. Barão com o cinturão. Foto: USA Today

TJ Dillashaw mal conquistou o título dos galos do UFC e já pensa em sua primeira defesa de cinturão. Depois de surpreender o mundo ao dominar Renan Barão no UFC 173, no dia 24, o norte-americano acredita que seu próximo compromisso deverá ser contra outro brasileiro, Raphael Assunção.

Dillashaw e Assunção já se enfrentaram, em outubro do ano passado, no UFC Barueri. Após três rounds apertados, o brasileiro foi apontado vencedor na decisão dividida dos juízes, o que causou certa controversa na comunidade do MMA.

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Em entrevista ao podcast The MMA Hour, Dillashaw espera poder vingar a derrota em sua primeira defesa de título. “Provavelmente. Ele vem na sequência de vitória mais longa e deve ser o próximo da fila. Eu quero poder fazer essa luta de novo”, comentou o norte-americano, que afirmou que estaria aberto a outros adversários caso o UFC julgue necessário.

“Mas pode ser ele, Takeya Mizugaki, uma revanche com Barão… Qualquer luta faz sentido. O problema que tenho em fazer a revanche com Barão é que eu o dominei. Não foi um golpe de sorte que dei no primeiro round. Eu sou rápido demais para ele, ele é lento demais”, avaliou.

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Dillashaw considera que sua mentalidade para o combate com Barão foi fundamental para sua vitória. “Depois da luta com Mike Easton, eu ganhei muita confiança em minha movimentação, com as coisas que eu fiz naquela luta. A primeira luta em que eu estava realmente relaxado foi com Mike Easton, quando eu deixei as coisas fluírem, conectando as sequências que eu queria. Eu treinei uma estratégia com Duane [Ludwig, treinador], mas eu tinha outras coisas em mente, em ser rápido, me movimentar bem. Eu estava me divertindo”, opinou. “Agora que sei o quão bem eu consigo render quando estou relaxado e me divertindo, tenho que manter o nível em todas as lutas.”

A luta do último sábado também representou a despedida de Ludwig diante da equipe Team Alpha Male. Segundo Dillashaw, a vitória e a conquista do cinturão – o primeiro da academia – foi o adeus perfeito para o treinador. “É uma droga. Eu sabia há algum tempo que Duane estava saindo, ele quer ir para casa para ficar com sua família. Eu vou sentir muita falta de treinar com ele, mas a luta de sábado representou um ótimo fim à nossa história. Eu não queria conquistar o título só por mim, mas por ele também”, contou Dillashaw, que pretende continuar a treinar esporadicamente com Ludwig, inclusive contando com o treinador para ficar em seu córner.

Com a vitória sobre Barão, Dillashaw se tornou o sétimo norte-americano atualmente dono de cinturão do UFC – o único fora do grupo é o brasileiro José Aldo, campeão dos penas. Dillashaw também passou a aparecer no ranking peso por peso, na 11ª posição, três atrás de Barão, o oitavo.

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