Tanto quanto a própria derrota para T. J. Dillashaw no UFC 173, realizado no último sábado (24), a forma como se apresentou o brasileiro Renan Barão no combate acabou surpreendendo os fãs brasileiros. Após o revés, Barão explicou que um golpe traumático sofrido logo no primeiro assalto selou o destino do confronto, deixando o brasileiro no “piloto automático” – sem seguir a estratégia definida ou pensando muito bem suas ações. Barão chegou a afirmar que teve dificuldades até mesmo para identificar em qual round a luta estava.
“Logo no começo da luta, eu recebi uma pancada muito forte e daí fiquei jogando no automático a luta toda. Chegou uma hora que eu nem sabia onde estava, joguei no automático mesmo. Eu perguntava até ao Dedé (Pederneiras, técnico) se eu tinha ganhado o round ou se tinha perdido e até em qual round estávamos. Então foi isso, eu fiquei meio desnorteado com aquela primeira pancada que ele me acertou”, disse o ex-campeão, em entrevista ao programa “SporTV News”.
Barão ainda reconheceu a ótima atuação de seu adversário no combate e concedeu-lhe todos os méritos pelo resultado, mas prometeu se dedicar muito para recuperar o cinturão da categoria até 61,2 kg. “Mérito do T.J. Dillashaw, foi o dia dele. Mas é isso, vou treinar firme e forte para recuperar o que é meu”, concluiu.
Aos 27 anos, Renan Barão tem um cartel de 32 vitórias, duas derrotas e uma luta sem resultado. O revés diante de Dillashaw pôs fim a uma série invicta que já durava 33 lutas e mais de nove anos. Além disso, com a perda do cinturão dos galos, o Brasil ficou apenas com um campeão no UFC, José Aldo, algo que não acontecia desde 2006.
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