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André Dida está confiante de que Wanderlei Silva irá conquistar a vitória em seu próximo combate, quando enfrenta Chael Sonnen no UFC 175, no dia 5 de julho. O líder da academia Evolução Thai, que foi um dos treinadores auxiliares de Wanderlei no TUF Brasil 3, aposta em um nocaute de seu amigo logo nos rounds iniciais.
“O Wanderlei vai terminar o que ele começou. Tenho certeza de que ele vai desligar esse cara. Ele está treinando com os melhores, com o mestre Rafael Cordeiro, com o Jacob [Harman], então acho que ele está tendo todos os fundamentos. A gente sabe que o Chael Sonnen só tem entrada – a gente sabe o jogo dele, ele só quer botar para baixo. Com certeza o Wanderlei já montou uma tática para isso”, analisou Dida, em entrevista ao site Portal do Vale Tudo.
Dida acredita que Sonnen não apresenta resistência a golpes suficientes para suportar o ímpeto de Wanderlei. “O Wanderlei é um atleta muito agressivo. A gente sabe que o Chael Sonnen é um ator marcial, ele toma um golpe, chama o garçom e pede a conta. O Wanderlei tem vários golpes, tem boxe pesado, joelho pesado, chute pesado. A partir do momento que entrar um golpe forte, o Chael Sonnen vai pedir a conta. Tenho certeza de que o Wanderlei vai sair vitorioso, e aposto em dois rounds com o Wanderlei bagunçando ele”, concluiu.
Dida, sobre a confusão com Wanderlei e Sonnen no TUF: ‘Dentro do errado, eu fiz o certo’
A confusão entre Wanderlei Silva, Chael Sonnen e André Dida nas gravações do TUF Brasil 3 ainda repercute no mundo do MMA. O treinador, muito criticado por ter agredido Sonnen pelas costas, voltou a se defender sobre o ocorrido no episódio.
“Acho que, dentro do errado, eu fiz o certo”, resumiu. “Até então, eu queria separar. Na hora que eu abri a porta e vi aquela cena, do Wanderlei por baixo sendo agredido, apareceu meu instinto de amigo, de irmão. Não tinha como ser diferente, não tinha uma forma diferente de separar aquilo. Se eu dissesse ‘Sonnen, please, stop’ [‘Sonnen, por favor, pare], não ia acontecer isso. Então, eu queria que ele saísse. Eu até cheguei a arrancar a camisa dele, porque puxei para ele sair de cima”, detalhou Dida. “Muita gente veio falar comigo e disse que faria o mesmo. Quem não considera ninguém, iria fechar os olhos e não fazer nada.”
O lutador, no entanto, reconheceu que errou ao comemorar com a camisa que arrancou de Sonnen. “Na hora que baixou a poeira, que baixou a adrenalina, eu falei para os meus amigos ‘cara, que cagada’. Mas não tinha como ser diferente”, insistiu.