Pronta para fazer sua segunda aparição no Ultimate e ansiosa para provar que pertence a organização, Gabriella Fernandes se apresenta neste sábado (17) no UFC Las Vegas 75, em duelo válido pela categoria dos moscas (até 56,7kg.). Carioca, mas representando Natal, a atleta demonstra confiança às vésperas do duelo e espera protagonizar ótima apresentação.
Em entrevista exclusiva ao SUPER LUTAS, a ex-campeã interina peso mosca do LFA, comentou sobre derrota sofrida na estreia; falou sobre suas expectativas para a luta contra Tereza Bledá; analisou consequências da mudança do Brasil para os Estados Unidos e se dispôs a ceder revanche para atual promessa do UFC.
“Eu estava tratando uma lesão na mão, na época estava um pouco mais pesada, não estava treinando tanto, mas aceitei a luta (em cima da hora) e não deu certo. Senti um pouco a estreia, acho que todo mundo passa por isso e eu deixei esse sentimento me tomar já na entrada para a luta. Durante a semana eu bati o peso bem, dei entrevista bem, estava muito bem. Acho que foi uma questão psicológica mesmo”, disse Gabriella.
“Eu já tinha sido derrotada no início da minha carreira e aprendi muito com isso, tanto que cheguei no UFC. Comecei a lutar muito, buscando melhorar minhas performances, passei a estudar mais as adversárias, as meninas da minha categoria que possivelmente lutarão comigo e cheguei no UFC”
“Eu estava muito confortável na minha cidade. Sou do Rio, mas moro em Natal. Há cinco anos eu já tinha planos de me mudar para os Estados Unidos, viver só de luta, focar na luta e eu estava deixando isso de lado porque estava confortável. Depois da última derrota percebi que eu precisava mudar isso também. Me mudei para Miami há mais de dois meses e procurei treinar com atletas que têm o mesmo objetivo que eu”
“Se ela quiser lutar comigo, eu não vejo problema nenhum. Lutei com ela na minha estreia e ela já tinha quatro lutas, se não me engano. Consegui nocautea-la no primeiro round (…) não temos rivalidade, pelo contrário, a gente se segue no Instagram. Quando fiz lutas fora do Brasil, ela falou comigo, me parabenizou. Se tivermos que lutar de novo, eu luto. Não gosto de inimizades”
“Eu vou com paciência. Eu tenho três rounds, então não adianta eu querer dar um golpe certeiro ou algo do tipo. Vou ter que ir sentindo a luta, machucando de pouco em pouco e me defendendo. Ela vai querer fazer a mesma coisa (que a Jasmine Jasudavicius), trocar e me jogar para a grade, pegar minhas costas… então vou na paciência agora. Terei 15 minutos para machucá-la”, concluiu.