J. Miller possui 52 lutas na carreira como lutador profissional. Foto: Reprodução/Instagram @jimmiler_155
Veterano no mundo da luta, Jim Miller se apresenta neste sábado (3) pela 53 vez na carreira. Derrotado em sua última aparição em guerra protagonizada contra Alexander Hernandez, o lutador foi questionado sobre como julgou a decisão dos juízes naquela noite. Com vasta experiência, o norte-americano criticou o método de pontuações do UFC e destacou que muitos cenários poderiam ser diferentes, caso as regras fossem iguais ao extinto Pride.
“Foi uma luta apertada. Tive algumas pessoas da mídia dando a vitória ao meu favor. A questão é que nunca mudarei meu estilo de luta, ainda mais agora. O que me colocou no MMA foi assistir caras como Fedor, Matt Hughes, Chuck Liddel, Renzo Gracie e Wanderei. Eles lutavam com tudo, sem se preocupar com pontuações. Naquela luta eu tive mais chances do que ele em acabar a luta. E eu sei que eles não pontuam igual era na época do Pride. Se fosse, eu teria ganho aquela luta. Tive algumas derrotas na minha carreira que se fossem pontuar por quem chegou próximo de vencer na via rápida, eu teria ganho (…) nunca fico feliz quando vai para decisão, mesmo que eu domine o adversário”, disse Jim no ‘Media Day’.
Escalado para retornar ao octógono neste sábado (3), Miller enfrenta Jared Gordon em duelo válido pela categoria dos leves (até 70,3k.) no UFC Las Vegas 74. Aos 39 anos, o atleta é considerado zebra nas casas de apostas e caso quebre a banca, Jim pode alcançar o 25 triunfo na organização.
Contratado em 2008 pelo Ultimate, o lutador acumulou 22 confrontos que chegaram na decisão dos juízes. Destes, Jim triunfou em dez e foi derrotado em doze. Sua última vitória por pontos foi em 2016, quando superou o brasileiro Thiago ‘Pitbull’ Alves no UFC 205.
