Anthony Smith analisa derrota para Johnny Walker e destaca ponto fraco em seu jogo

Johnny Walker (dir.) vence Anthony Smith (esq.) no UFC Charlotte. Foto: Reprodução/Instagram

Presente em diversas batalhas pelo Ultimate, Anthony Smith acabou sendo derrotado em sua última aparição, quando dividiu o octógono com Johnny Walker. Experiente nas artes marciais mistas, o norte-americano resolveu falar sobre a performance diante do brasileiro e foi sincero ao destacar seu maior ponto fraco durante os combates.

Publicidade

“Há um buraco gritante no meu jogo. São os chutes na perna. Tornou-se um passivo neste momento. Não é mais nem um buraco no meu jogo, é uma tendência. Eu adoraria ver os números e ver quantos chutes nas pernas eu absorvi na minha carreira no UFC. Tem que ser aos milhares. Neste ponto, defende-los nem é bom o suficiente… Doeu mais para defender do que apenas erguê-lo e receber o golpe”, disse Smith em entrevista a Michael Bisping.

Veja Também

Apesar de reconhecer o erro, Smith alegou que já tentou mudar diversas vezes para evitar os golpes e relembrou seus maiores danos ao longo da carreira.

Publicidade

“Acho que, com o tempo, sofri tantos golpes que minha perna simplesmente não está levando tão bem quanto antes. Já abordamos isso várias vezes. Mudamos minha postura, mudamos meu movimento, mudamos o bloqueio. Andrew Sanchez destruiu minha perna com chutes, Jon Jones destruiu minha perna com chutes, Volkan Oezdemir destruiu minha perna, Hector Lombard, até Alexander Gustafsson um pouco; Aleksandar Rakić me colocou no chão com apenas com dois. É uma tendência”, analisou Anthony.

Atual sexto colocado no ranking dos meio-pesados (até 93kg.), Anthony Smith chegou ao segundo revés consecutivo na organização e revelou que não pretende se aposentar no momento. Aos 34 anos, o atleta acumula 36 vitórias e 18 derrotas no cartel.

Publicidade

Protagonista da penúltima luta do UFC Charlotte, o norte-americano não conseguiu lidar com a estratégia de Johnny Walker e acabou sendo derrotado na decisão unânime dos juízes.

Publicado por
Léo Guimarães