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Belfort minimiza ausência da TRT em seus treinos: ‘Me sinto um animal’

V. Belfort (foto) adiou sua chance pelo cinturão dos médios. Foto: Josh Hedges/UFC

V. Belfort (foto) adiou sua chance pelo cinturão dos médios. Foto: Josh Hedges/UFC

Vitor Belfort não está sentindo falta da terapia de reposição de testosterona (TRT) desde que a mesma foi banida do MMA no início deste ano. O veterano brasileiro afirmou, em entrevista ao programa “Sensei SporTV”, que está conseguindo manter um forte ritmo durante seus treinamentos mesmo tendo sido obrigado a deixar de lado o tratamento.

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“[Me sinto] Um animal. Um animal. O Espírito Santo me dá tudo o que eu preciso. Tenho confiança plena e estou treinando que nem um animal. Ninguém treina mais que eu”, detalhou Belfort, que também afirmou que o assunto TRT chamou a atenção da comunidade do MMA devido ao seu bom momento em suas últimas lutas.

“Foi um fato muito chocante para as pessoas me ver ganhando da maneira que eu ganhei. Acho que isso chocou o mundo do MMA, porque a gente viu Chuck Liddell virar escada para muitos lutadores quando foi ficando mais velho. No meu caso, essa escada é grande para caramba e o cara cai lá de cima”, explicou.

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Belfort continuou: “A TRT continua no beisebol, no basquete. Infelizmente, virou esse mito porque eu estava nocauteando todo mundo. Era comigo. Não era com Chael Sonnen, Dan Henderson, Frank Mir. Inclusive, depois que foi banido, o Henderson lutou no Brasil com o Shogun usando a TRT. O engraçado é isso. O brasileiro não pode lutar lá, mas o americano pode lutar aqui”, criticou.

Por fim, Belfort reafirmou sua confiança de que sua próxima luta será pelo cinturão do UFC, além de dizer que Ronaldo Jacaré, e não Lyoto Machida, deveria enfrentar Chris Weidman pelo título. “Não faz sentido ele [Machida] estar lutando pelo cinturão. O Jacaré é quem deveria estar lutando, porque se existe um ranking, o ranking deveria ser cumprido. Mas é fato: meu próximo adversário será aquele que estiver com o cinturão”, concluiu o ex-campeão dos meio-pesados.

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Publicado por
Bruno Ferreira