Ex-campeão dos galos afirma que vitória de Henry Cejudo teria sido ‘catastrófica’ para a divisão

Henry Cejudo e Aljamain Sterling na luta principal do UFC 288 (Foto: Instagram/UFC_Brasil)

A vitória de Aljamain Sterling sobre Henry Cejudo na luta principal do UFC 288, válida pelo cinturão dos galos (até 61,2kg), foi essencial para o futuro da divisão. Pelo menos é nisso que acredita Dominick Cruz, ex-campeão e lenda da categoria.

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Durante participação no podcast ‘MMA Hour’ na última segunda-feira (8), Dominick Cruz celebrou a vitória de Aljamain Sterling, afirmando que o resultado contrário teria sio ‘catastrófico’ para a divisão.

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“Temos sorte que o MMA não foi atingido de maneira tão dura por isso, porque teria sido realmente catastrófico ter Henry (Cejudo) como campeão. Eu acho que Sterling vai ser muito melhor para a divisão dos galos como campeão. Acho que ele é mais ativo, aparece mais como campeão e tenho orgulho de dizer que ele é o campeão até 61,2kg, pela maneira como ele se comporta, a maneira como luta, a maneira como demonstra respeito e coisas do tipo. Fico feliz que ele seja o campeão”, afirmou.

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O desafeto entre Dominick Cruz e Henry Cejudo não é de hoje. Antes de se enfrentarem no UFC 249, em 2020, os dois lutadores protagonizaram intensas trocas de provocações e ofensas. No final das contas, ‘Triple C’ nocauteou o ‘Dominator’, defendeu o título dos galos e surpreendeu ao anunciar a aposentadoria, algo que definitivamente não agaradou a Cruz.

“Qualquer um que chegue, conquiste o título e se aposente no auge está tentando fugir da pressão. Pense sobre isso: se estamos em um grupo de 50 pessoas, todos lutadores de MMA e todos em uma sala treinando. Vamos dizer que seja uma sessão de treinamento e Henry nocauteie alguém no meio desse treinamento, então vai embora do tatame, deixa todos nós treinando e volte após três horas falando que vai dar uma chance de competir contra ele. Ele descansou por três horas. Todos nós continuamos nos testes da USADA com todos aqueles caras nos encarando e ficando prontos para a próxima chance. Você sabe quanta pressão há nisso? Quando eu estourei o joelho três vezes, o ombro, as mãos, eu estava no teste da USADA e tinha gente me desafiando toda semana, falando que eu precisava voltar e competir. Isso é muita pressão. É isso que as pessoas evitam quando se aposentam, evitam a pressão, evitam as visitas da USADA, evitam o trabalho, evitam o calor e eu não respeito isso. Aljo nunca evitou. Ele permaneceu e permanece. Acho que Henry evitaria novamente e isso seria duro para a divisão”, finalizou.

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Publicado por
Fernando Keller