A vitória pontos sobre o britânico John Ryder, neste sábado, no Estádio Jalisco, não impediu críticas a Saul Canelo Alvarez, campeão unificado dos pesos supermédios. Desafetos declarados do boxeador, o empresário Oscar De La Hoya e o jornalista David Faitelson foram os mais exaltados.
“Esta versão de Canelo não vence Dmitry Bivol e nem David Benavidez”, disse David Faitelson, referindo-se a futuros adversários do mexicano. “Canelo não tem autocrítica. O que ele tem é uma enorme arrogância que derruba e cega qualquer oportunidade e capacidade de fazer ajustes. Acho que ele está cansado e distraído. Continuo a acreditar que Saúl “Canelo” Álvarez é mais um produto ou uma necessidade da indústria do que um pugilista ao mais alto nível da história.”
Faitelson não compara Canelo, que já foi campeão dos médios-ligeiros, médios, supermédios e meio-pesados, no mesmo nível de lendas mexicanas. Com todo respeito… Vocês acreditam neste momento que Canelo está à altura de Julio César Chávez, de Rubén Olivares, de Salvador Sánchez, de Juan Manuel Márquez ou de Erik Morales?”
De La Hoya, que cuidou vários anos da carreira de Canelo, rebateu as considerações do técnico Eddy Reynoso, que apontaram o boxeador como o melhor da história da nobre arte mexicana. “Ninguém nunca vai superar Julio Cesar Chavez, afirmou, lembrando do lendário pugilistas dos anos 80 e 90, ex-campeão dos superpenas, leves e meio-médios-ligeiros.