Ex-UFC faz forte declaração e revela que MMA foi escapatória do abuso sexual sofrido pelo pai

Kay Hansen anuncia criação de documentário para contar sua história e alega que intenção é inspirar vítimas a superarem situação semelhante

Kay Hansen fala sobre momento delicado da vida. Foto: Reprodução/Instagram @kayhansenmma

Lutadora com breve passagem pelo UFC, Kay Hansen decidiu abrir o jogo e revelou momento de dificuldade quando ainda era adolescente. Segundo a atleta, a iniciação nas artes marciais a libertou do abuso sexual sofrido pelo próprio pai. Em sua conta oficial do Instagram, a norte-americana publicou um texto em que fala abertamente sobre o episódio e anunciou documentário que conta sua história.

“Atenção: menção de estupro e abuso sexual

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Este documentário foi um grande passo para mim, não necessariamente como lutadora, mas como pessoa. Meus sucessos e lutas estão aos olhos do público há muitos anos, mas todo mundo tem uma história nos bastidores. Fui estuprada / abusada sexualmente por meu pai quando adolescente por anos. Lutar/treinar era a minha fuga, e a única forma de realidade sobre a qual eu realmente tinha controle. Eu nunca falei sobre o abuso que sofri devido ao medo de repercussões que podem se seguir. Conto a minha história, não para “ajudar as pessoas a me conhecerem”, mas para usar a plataforma que meu esporte me deu para inspirar coragem em alguém que está, ou já esteve, em uma situação semelhante. O abuso sexual é muito comum, mas muitas vezes varrido para debaixo do tapete. Você não precisa passar por isso sozinho (…) com isso dito, estou extremamente feliz com a forma como este documentário foi abordado e montado. Obrigado a todos que estiveram envolvidos”, declarou a lutadora.

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Charles do Bronx é destaque brasileiro no peso leve do UFC. Foto: Reprodução/Instagram

Atualmente contratada pelo Invicta, Kay tem 23 anos e não compete desde que foi demitida do UFC, em 2022. Sua passagem pela organização contou com um triunfo e três reveses. Na época em que assinou com o Ultimate, a norte-americana se tornou a lutadora mais nova da história (21) a competir na empresa.

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Assista ao documentário

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