Vinny Pezão, um dos auxiliares técnicos de Chael Sonnen no reality show The Ultimate Fighter Brasil 3, acusou os produtores do programa de criarem intrigas a fim de provocar uma briga entre o norte-americano e Wanderlei Silva, o outro treinador da atração.
Sonnen e Wanderlei tiveram um desentendimento que chegou às vias de fato no episódio que foi transmitido na madrugada desta segunda-feira (14). O brasileiro criticou Sonnen e afirmou que o norte-americano estava falando mal de todos os lutadores, o que foi desmentido por Pezão.
“O Wanderlei primeiro queria que o Sonnen pedisse desculpas no começo do programa, o que não aconteceu. Como a situação deu uma esfriada e como não estava acontecendo nada, a produção do programa queria algum drama. Alguns produtores falaram para o Wanderlei que o Chael estava falando mal dele e do nosso próprio time pelas costas, o que é uma completa mentira”, explicou Pezão, em entrevista à Ag. Fight. “Se o Sonnen tivesse falado qualquer coisa, eles teriam no mínimo o áudio para mostrar e isso nunca aconteceu. O Wanderlei caiu nessa pilha e nesse negócio da produção instigar o cara, as coisas perderam o rumo e a porrada comeu de verdade. Ele queria envergonhar o Chael e envergonhou a si mesmo”, apontou.
LEIA TAMBÉM: ‘Aquilo foi um crime’, diz Sonnen sobre ataque de André Dida
O auxiliar de Sonnen, ex-lutador do UFC, não gostou da atitude de Wanderlei. “Acho um negócio meio vergonhoso. Tudo bem que o cara perdeu a cabeça e ficou de cabeça quente, mas um lutador profissional tem que ter controle. Foi total falta de controle, ainda mais sabendo que está cheio de câmeras em volta, vai passar na televisão e pode se tornar um problema para o esporte. Não tem justificativa”, avaliou.
MAIS: Dida diz que atacou Sonnen por instinto: ‘Minha intenção era separá-los’
Além disso, Pezão reprovou os atos de André Dida, auxiliar de Wanderlei, que, em vez de separar a briga, agrediu o norte-americano pelas costas. “[Foi] Lamentável. A pior parte foi quando o Dida chegou no vestiário do Wanderlei com a camisa do Chael e falou: ‘Isso aqui vale ouro’. O Wanderlei cumprimentou o cara e deu os parabéns, algo completamente desnecessário. O Dida foi o primeiro cara a chegar e deveria separar, mas ao invés disso, ele entrou para bater. Lamentável. Depois vi uma entrevista dele dizendo que fez aquilo porque viu o irmão dele ali embaixo e ele entrou para defender o amigo. Isso não existe! O instinto de defesa seria separar o cara, tirar ele debaixo, se ele consegue separar, o Chael não voltaria para cima do Wanderlei, que precisou ser contido para não voltar para a pancadaria”, concluiu Pezão.
Comentários