Prestes a fazer sua sétima defesa do cinturão dos meio-pesados no próximo dia 26 de abril, no UFC 172 contra o brasileiro Glover Teixeira, Jon Jones que apagar de vez qualquer má impressão que possa ter restado de sua última vitória em uma luta pelo título – sobre Alexander Gustafsson. Na ocasião, o campeão passou por maus bocados contra o sueco e acabou conquistando sua vitória dura na carreira, por decisão dos juízes. Em entrevista ao programa “UFC Tonight”, Jones afirmou que a realidade contra o brasileiro vai ser outra e seu domínio será notório.
“Eu vou vencer essa luta. O meu objetivo é dominá-lo de uma forma que ninguém jamais viu ou imaginou”, disse o campeão ao jornal oficial do Ultimate. Além disso, Jones também confirmou que passou um exame antidoping surpresa visando o duelo pelo cinturão. “Sim, a comissão mandou o laboratório para me testar aqui e estou feliz que eles me testaram. Fiz exames de urina e sangue. Isso é algo que eu e o meu time tínhamos solicitado há sete meses. Eu não estou acusando o meu adversário de nada, mas é bom ter feito isso. Solicitamos que isso fosse feito, o UFC aprovou e eu não sabia quando eles viriam. Acabou que vieram hoje (2 de abril, dia da entrevista)”, revelou.
O norte-americano ainda falou sobre a situação dos esteroides no esporte e afirmou que espera que tanto ele quanto Glover passem por novos exames antes do dia 26 de abril. “Eu achei que seria bom mostrar que os atletas que estão competindo estão limpos. Eu nunca tomei nenhum tipo de droga, mas algumas pessoas já fizeram isso no passado. Eu quero ver o nosso esporte limpo e é por isso que eu decidi me testar. Eu não tenho o direito de acusar o Glover de maneira alguma, mas eu sei que as pessoas fazem de tudo quando têm uma chance de lutar pelo título. Tenho falado abertamente sobre esteroides e é fácil dizer que você é contra, o difícil é provar. Eu não sou um cara grande, falando de músculos, mas me faz bem mostrar para as pessoas que eu nunca tomei nada. Espero que eu e o Glover sejamos testados novamente antes da luta”, concluiu.
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