Cerca de um dia após ter um vídeo íntimo divulgado, Jeff Molina, peso mosca (até 56,7kg.) do UFC, adotou postura inédita na organização. Em seu perfil no Twitter, o lutador de 25 anos registrou um duro e longo desabafo no qual assume ser bissexual. O atleta, no entanto, lamentou o contexto pelo qual se sentiu obrigado a tornar pública sua orientação sexual.
“Não aconteceu da forma que eu gostaria, mas não terei a chance de fazer quando estivesse pronto. Tentei manter minha vida privada longe das redes sociais. Me relacionei com mulheres minha vida inteira e escondi sentimentos durante o colégio, quando estive na equipe de wrestling e, na sequência, no MMA. Ainda mais depois que consegui chegar ao UFC. A ideia de que meus amigos, parceiro de treinos e pessoas que admiro pudessem me olhar de forma diferente por algo que não consigo controlar, eu não consigo entender. Em um esporte como este, no qual a maioria dos fãs é homofóbica, não quis lutar contra isso. Queria ser lembrado pelas minhas habilidades pelas quais dediquei meus últimos 11 anos, e não por ser o ‘lutador bissexual do UFC’. Tenho certeza de que isso repercutirá como ‘o lutador gay do UFC'”, publicou o combatente.
Por fim, Molina enviou um recado direto ao autor do vazamento de seu vídeo íntimo. O atleta admitiu a expectativa de que, por mais que haja críticas, conta com apoio de outra parcela de fãs.
“Para a terrível pessoa que decidiu publicar este conteúdo, espero que tenha valido a pena. No fim de tudo, sei do meu caráter, moral e da pessoa que sou. Ao mesmo tempo que recebo ódio, recebo apoio e isso tem muito significado para mim”, encerrou.
Profissional no MMA desde 2017, Jeff soma 13 apresentações na modalidade. Promessa da categoria liderada por Brandon Moreno, o atleta está invicto no UFC em três compromissos.
Recentemente, Molina esteve envolvido em polêmicas relacionadas a apostas esportivas suspeitas. Em dezembro de 2022, o atleta foi suspenso preventivamente pela Comissão Atlética de Nevada e segue sem poder competir.
“Não aconteceu da forma que eu gostaria, mas não terei a chance de fazer quando estivesse pronto. Tentei manter minha vida privada longe das redes sociais. Me relacionei com mulheres minha vida inteira e escondi sentimentos durante o colégio, quando estive na equipe de wrestling e, na sequência, no MMA. Ainda mais depois que consegui chegar ao UFC.
A ideia de que meus amigos, parceiro de treinos e pessoas que admiro pudessem me olhar de forma diferente por algo que não consigo controlar, eu não consigo entender. Em um esporte como este, no qual a maioria dos fãs é homofóbica, não quis lutar contra isso. Queria ser lembrado pelas minhas habilidades pelas quais dediquei meus últimos 11 anos, e não por ser o ‘lutador bissexual do UFC’. Tenho certeza de que isso repercutirá como ‘o lutador gay do UFC.
Para a terrível pessoa que decidiu publicar este conteúdo, espero que tenha valido a pena. No fim de tudo, sei do meu caráter, moral e da pessoa que sou. Ao mesmo tempo que recebo ódio, recebo apoio e isso tem muito significado para mim”, encerrou.