Hendricks planeja retorno ao UFC em setembro e se diz indiferente com próximo adversário

Hendricks (foto) passou por cirurgia no bíceps. Foto: Josh Hedges/Zuffa LLC

Johny Hendricks já planeja qual será sua primeira defesa do cinturão dos meio-médios do UFC. Após conquistar o título no mês passado ao bater Robbie Lawler na decisão dos juízes, o norte-americano precisou se submeter a uma cirurgia para corrigir uma lesão no bíceps direito, o que deverá deixá-lo afastado das lutas por mais alguns meses.

Segundo o novo campeão, o processo de recuperação está indo bem como o esperado e que, assim, é possível almejar seu retorno ao octógono no segundo semestre. “Irei retornar entre setembro e novembro. Sei que é um período longo, mas estou melhorando rapidamente, então acredito que setembro será mais fácil. Não quero forçar demais porque, se eu me machucar de novo, ficarei ainda mais tempo fora”, comentou, em entrevista ao site norte-americano “MMA Junkie”.

No entanto, Hendricks se mostrou indiferente com relação a quem será seu primeiro desafiante. “Para mim, tanto faz. Eu não me importo. Agora que estou no topo, sei que vou ter que enfrentar todo mundo, e é isso que eu planejo fazer. Quem o UFC achar que é o desafiante, eu enfrentarei e passarei para o próximo.”

O campeão sugeriu que, como Rory MacDonald, Tyron Woodley e Hector Lombard se dizem aptos a lutar pelo título, os atletas deveriam, então, lutar entre si para definir quem irá merecer a oportunidade. “Quantas pessoas dizem que merecem uma luta contra mim? Ficarei afastado por um bom tempo, então gostaria que todos eles lutassem mais uma vez”, disse. “Ninguém trabalha para ser um dos quatro, um dos cinco caras que acham que merecem e que torcem para serem escolhidos. Eles deveriam lutar. Em vez de escolher entre quatro, dá pra escolher um ou dois. É isso que estou procurando.”

Hendricks também aproveitou para mandar boas energias ao ex-campeão da categoria, Georges St. Pierre, que sofreu uma nova lesão no joelho mesmo estando afastado temporariamente das lutas. “É uma droga quando a gente ouve que alguém se machucou. Não importa quando, quem ou como aconteceu. Sempre é uma droga. Eu nunca desejo nada de mal a ninguém, então, quando ouvi que ele tinha se machucado, me senti mal que isso lhe tenha acontecido novamente. Minhas orações estão indo para ele e espero que ele volte”, lamentou.

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