Primeira representante brasileira a pisar no octógono no UFC 286, neste sábado (18), Luana ‘Dread’ foi escalada para enfrentar a veterana Joanne Wood. Vindo de derrota para Molly McCann, a paulista se preparou durante um ano para calçar as luvas novamente. Em duelo válido na categoria peso mosca (até 56,7kg.), a atleta vai em busca de retornar à coluna das vitórias.
Em entrevista exclusiva ao SUPER LUTAS, Luana falou sobre sua recuperação após o nocaute sofrido na última aparição; sentimento de voltar ao local da derrota; analisou o duelo contra a veterana; falou sobre lutar em território hostil e revelou ter um nome em mente para desafiar em caso de vitória.
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“Esse ano foi um ano difícil, mas também muito produtivo. No começo, tive que passar por tudo o que aconteceu, fazer o tratamento físico e mental. Depois desse período ruim, voltei a treinar, ver os meus erros, estudar mais e até mesmo antes de casarem a luta, eu já estava me preparando para lutar, caso alguém me ligasse. Foi um ano bom e difícil”.
De volta à Londres após 364 dias
“No começo tive uma surpresa. Questionei qual era a probabilidade de voltar para o mesmo lugar depois de um ano e lutar no mesmo local que rolou o nocaute. Pensei ‘não é por acaso. Vou voltar para conseguir arrumar meus erros e poder mostrar, no lugar que sofri o primeiro nocaute, que posso fazer diferente’”.
Duelo contra Joanne Wood
“Me agrada bastante. Não vou lutar contra qualquer uma. Vou fazer minha volta, então não poderia ser qualquer lutadora. Ela tem um grande nome dentro do MMA. Como se fosse uma Cris Cyborg daqui”.
Análise do confronto
“Eu acredito que ela vá começar na trocação, mas ela sempre acaba tentando levar pro chão se não ficar à vontade. Eu não vim para cá para deixá-la à vontade, então acredito que ela vá querer me quedar depois de uns minutos, para tentar pontuar e coisas do tipo. Se tentar, estarei preparada”.
Luta em território inimigo
“Eu não me preocupo com isso. Em todos os lugares que lutei, eu não era da casa. Até mesmo quando lutei no Rio, a torcida ficava gritando ‘uh vai morrer’ para mim, porque eu vinha de São Paulo e mesmo assim eu ganhei. Então não me preocupo muito não. Se eu fizer meu trabalho, não importa a pressão dos juízes e da torcida. O negócio é lutar bem”.
Planos em caso de vitória
“Já tenho outra pessoa em mente, mas primeiro vou fazer meu trabalho. Eu quero entrar no top 15, então tenho que pegar alguém que esteja lá”.
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