Um ano após a sua última apresentação no UFC, o guianês Carlston “Moçambique” Harris está de volta ao octógono mais famoso do mundo. Neste sábado (11), o atleta da Renovação Fight Team (RFT) entra em ação pelo UFC Las Vegas em busca da sua terceira vitória na organização. Inicialmente ele enfrentaria o russo Abubakar Nurmagomedov, que deixou o card na última quinta-feira. O UFC agiu rápido e, para substituir o russo, convocou o americano Jared Gooden. Apesar da mudança de última hora, Moçambique garante que está preparado para encarar o novo oponente.
“Meu adversário foi trocado algumas vezes durante o meu camp até definir que seria o Abubakar Nurmagomedov. Na quinta-feira, quando eu já estava em Las Vegas, eu fiquei sabendo que o Abubakar tinha deixado o card por conta de uma doença. Nesse camp eu treinei para enfrentar vários tipos de oponentes, canhoto, destro, alto, baixo, wrestler, então fui adaptando meu treino conforme o adversário que era anunciado. Mas eu não tinha muito o que escolher. Estou há um ano sem lutar. Nesse período a minha filha nasceu e eu também tive que me dividir entre os treinos e dar suporte para a minha esposa. Mas a gente não escolhe adversário. Quem vier, estarei pronto para enfrentar. O Jared Gooden é mais um adversário, e eu vou tentar colocar o meu treinamento em prática para sair com a vitória desta luta”, disse Harris.
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Aos 35 anos, Carlston Harris ostenta um cartel com 22 lutas de MMA, sendo 17 vitórias, cinco delas por nocaute e cinco por finalização, e apenas cinco derrotas. Após um início promissor com duas vitórias por via rápida, Moçambique acabou derrotado pelo cazaque Shavkat Rakhmonov em sua última apresentação. Já o americano Jared Gooden possui um cartel com 22 vitórias, sendo 11 por nocaute, e oito derrotas. Gooden teve uma passagem pelo UFC entre 2020 e 2021, onde perdeu três lutas e venceu apenas uma. Depois disso ele venceu quatro lutas e perdeu apenas uma em eventos menores. Apesar da mudança de adversário de última hora, Carlston Harris já estudou o seu oponente e minimizou a experiência de Gooden.
“Ele tem um cartel com quase 30 lutas, mas tem que ver também quem foram os adversários que ele enfrentou, né? Ele pode ter um cartel com 100 lutas, mas se enfrentou cara com duas ou três lutas, não quer dizer muita coisa. O cartel dele não me intimida. Estudei o jogo dele e sei que o Gooden é um boxeador. Ele joga de guarda baixa, mas defende bem queda, tem boa movimentação de pernas e cabeça e tem uma mão pesada. Mas estou preparado para o que vier. Me considero melhor que ele em todas as áreas. Eu tenho o pacote completo. Na luta você muitas vezes entra com uma estratégia e ela muda conforme o desenrolar da luta. Onde a luta se desenrolar, eu estarei preparado. Eu confio na minha habilidade, na minha equipe e no treinamento que eu fiz. Estou pronto para qualquer desafio. Eu vou entrar para ganhar, vou para arrancar a cabeça dele. Minha filha nasceu e eu estou mais motivado do que nunca”, concluiu.
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