No UFC 169, em fevereiro, Frank Mir fazia uma luta importantíssima para sua carreira. O ex-campeão dos pesados passava por um momento delicado após sofrer três derrotas consecutivas (para Junior Cigano, Daniel Cormier e Josh Barnett) e teria, contra Alistair Overeem, mais uma oportunidade de retomar o caminho das vitórias. O resultado não foi como ele esperava, e Mir acumulou mais um revés ao ser superado na decisão dos juízes.
Após um período de incerteza com relação ao futuro do lutador, seu empresário, Malki Kawa, garantiu, em entrevista ao site da emissora norte-americana “FOX Sports”, que Mir ainda é funcionário do UFC. “Saberemos de algo em breve, mas não há nada realmente acontecendo. Mas, sim, ele ainda é funcionário do UFC”, contou.
“Ele apenas está tirando um tempo de folga, um tempo pequeno no qual descobriremos qual será sua próxima luta, e o que ele fará a seguir. No momento, ainda não chegamos a uma conclusão com relação a uma data”, continuou.
Mir, de 34 anos de idade, tem uma trajetória de altos e baixos no UFC. Em 2001, ele entrou de maneira devastadora na organização finalizando o brasileiro Roberto Traven, campeão mundial de jiu-jitsu e do ADCC. Mir conquistaria o título dos pesados três anos mais tarde, também com uma finalização sobre o então campeão, Tim Sylvia.
Porém, pouco após conquistar o cinturão, Mir sofreu um grave acidente de moto, o que lhe rendeu uma fratura no fêmur. De quebra, o lutador foi obrigado a abrir mão de seu título. Seu retorno às lutas seria em 2006, perdendo para o brasileiro Márcio “Pé de Pano” Cruz. De lá para cá, Mir alterna vitórias e derrotas, sendo seus momentos de destaque os dois triunfos sobre Rodrigo Minotauro, nos quais o norte-americano se tornou o primeiro a finalizar e nocautear o brasileiro.
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