Diretamente do México, Alexa Grasso foi escalada para enfrentar a campeã do peso mosca (até 56,7kg.) Valentina Shevchenko no UFC 285. Apesar de acumular quatro vitórias seguidas na organização, a mexicana é grande zebra nas casas de apostas e vai em busca de quebrar a banca. Aos apostadores que acreditarem em seu triunfo, o depósito de R$ 100 pode ter o retorno de R$ 575, caso a atleta se torne a nova rainha da divisão.
Assim como Grasso, outros desafiantes ao cinturão do UFC já foram considerados grandes azarões para o duelo. A equipe do SUPER LUTAS selecionou cinco combates históricos em que os campeões tinham larga margem de favoritismo diante do adversário.
Presentes na ‘MGM Arena’, Renan Barão e TJ Dillashaw se enfrentaram pelo cinturão peso galo (até 61,2kg.) no UFC 173. Vindo em sequência arrasadora com sete vitórias seguidas, o brasileiro fazia sua primeira defesa do cinturão linear e recepcionou o até então desconhecido norte-americano. Protagonista de uma bela apresentação, Dillashaw mostrou que seus valores estavam desproporcionais e levou a arena à loucura ao nocautear o natalense no quinto round. A cada R$ 100 no desafiante, o retorno seria de R$ 810.
Em busca da sexta defesa de cinturão consecutiva na categoria dos médios (até 83,9kg.), Anderson Silva subiu no octógono, nos ares de Abu Dhabi, para encarar Demian Maia no UFC 112. Na época, apesar do desafiante ter perdido apenas uma em sete lutas pela organização, os fãs tinham grandes dúvidas sobre seu triunfo. Em duelo polêmico, ‘Spider’ dominou as ações e buscou desestabilizar o adversário com provocações ao longo dos cinco rounds. Sem sofrer muitos riscos, o paulista fez jus ao seu favoritismo e venceu o confronto.
Aos 26 anos, Jon Jones foi escalado para enfrentar Chael Sonnen no UFC 159. Exalando confiança após ter finalizado Vitor Belfort, o norte-americano não cedeu às provocações do desafiante e provou que existem níveis no esporte. Apesar da luta ter sido encerrada ainda no primeiro round, os fãs que acreditaram no azarão por pouco não quebraram a banca. Ao ceder entrevista no octógono, ‘Bones’ percebeu que seu dedão do pé havia quebrado durante o combate. Caso a dupla tivesse chegado ao segundo round, o ícone do esporte seria impedido de continuar e os clientes que colocaram R$ 100 na zebra, sairiam com R$ 785.
Vinda do extinto Strikeforce, Ronda Rousey elevou o patamar do MMA feminino ao se apresentar em um nível jamais visto na época. Finalizadora nata, a judoca não achava uma oponente capaz de superá-la até se deparar com Holly Holm no UFC 193. Com apenas duas lutas na empresa, ‘A Filha do Pastor’ chegou desacreditada pelo público e mostrou que as artes marciais mistas são uma caixa de surpresa. Em atuação dominante, a desafiante frustrou a campeã peso galo (até 61,2kg.) e nocauteou no segundo round. Aos apostadores, a vitória da zebra rendeu sete vezes o valor depositado naquela noite.
Presente no Rio de Janeiro, o rei da ‘Cidade Maravilhosa’ acordou disposto a dar um show para os fãs que gritavam pelo seu nome na arena. Campeão peso pena (até 65,7kg.), José Aldo fazia sua quarta defesa de cinturão contra o até então invicto na organização Chan Sung Jung, no UFC 163. Cativado pelos brasileiros, o manauara provou ser o grande favorito da noite e não deu chances ao ‘Zumbi Coreano’. No penúltimo assalto, o atleta da casa usava toda sua potência para acabar com a luta e conseguiu machucar o adversário, obrigando-a gritar em desistência por não aguentar seguir no combate.