Em fase delicada no UFC, Augusto Sakai fala sobre evolução como lutador e promete ‘virar a chave’ na carreira

A. Sakai em vitória pelo UFC. Foto: Reprodução/Instagram @ufc

Escalado para se apresentar no UFC Las Vegas 70, neste sábado (25), Augusto Sakai vai em busca de redenção no Ultimate. Com quatro derrotas nas últimas cinco lutas, o brasileiro conta com sua juventude e força de vontade para voltar ao caminho das vitórias. Ansioso para mostrar sua evolução, o curitibano sobe no octógono para encarar Don’Tale Mayes em duelo válido pela categoria até 120kg.

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Em entrevista exclusiva ao SUPER LUTAS, Sakai falou sobre sua mudança para os Estados Unidos em busca de aprimorar suas habilidades, ao apoio e valor que o UFC segue dando a ele durante a carreira, em como ele lida com as derrotas e como ele prevê sua luta acabando no próximo sábado (25).

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“É desafiador sair de onde você nasceu. Você tem que se readaptar, tem que aprender muita coisa nova, mas está sendo incrível. Morar aqui é muito bom, mas tem seus desafios: ficar longe da sua família, da sua casa, ser um imigrante. Mas é muito proveitoso, estar na American Top Team (ATT), considerada há vários anos como a melhor academia do mundo, é muito bom. Esses dias do nada chegou campeão do Glory para ajudar na parte da trocação, depois um atleta olímpico para ajudar na luta agarrada. Tem sido grande a evolução”.

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Preparação para a luta com Don’Tale Mayes

“Foi boa demais. Eu já estava treinando mesmo sem luta marcada, buscando evoluir aquilo que eu precisava. A luta foi fechada em dezembro, então a partir daí já tinha um foco para seguir. O treinamento foi o melhor possível, pude contar com bons parceiros de treino. Estou pronto! Na ‘ponta dos cascos’”.

Momento de glória no Ultimate

“É uma pressão (estar em boa fase), independente do momento, sempre será uma pressão estar no UFC, então precisamos entregar muito aqui dentro. Mas também é uma coisa que eu sempre quis, sempre quis estar no Ultimate, sempre quis entregar bons resultados, em ser considerado como uma promessa, me aproximar do cinturão. Naquela época (com quatro vitórias seguidas) eu estava vivendo isso, estava feliz demais. Era o resultado de anos e anos de trabalho e tenho certeza que vou voltar a essa forma”.

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Relação com o UFC

“Sou muito grato ao UFC por ter me deixado aqui depois dessas derrotas. Em outros casos e categorias já teriam cortado. Muitas pessoas questionam como estou aqui depois de quatro derrotas. Sendo sincero, se eu fosse dono também não demitiria alguém igual ao Sakai. Sou um cara que busco divulgar da melhor maneira possível a organização. Não recuso lutas, todas as lutas que mandaram eu aceitei e acho que eles reconhecem isso e seguem me mantendo aqui”.

Fase delicada na carreira

“Estou tranquilo. Sei que é um peso muito grande nas minhas costas, mas não estou ligando para isso. Acho que o melhor da vida é isso, todo dia podermos escrever uma nova página. Então o que passou serviu de aprendizado para mim e agora estou pronto para escrever uma nova página. Independente do resultado no sábado, mesmo estando confiante na vitória, no fim da noite eu estarei orgulhoso de tudo que me tornei após as coisas que passei”.

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Estratégia traçada para a luta

“Estar na American Top Team não tem como você não fazer a luta agarrada, treinar as quedas, o jiu-jitsu, a gente acaba treinando muito essa parte. Vou buscar o nocaute, quero acabar com essa luta o quanto antes. Porém, a gente treinou tudo, então estou preparado para usar a luta em pé e a luta agarrada, se for necessário”.

Publicado por
Léo Guimarães