A. Silva (foto) foi mais um lutador a se posicionar contrário ao TRT. Foto: Lucas Carrano/SUPER LUTAS
A polêmica em torno do Tratamento de Reposição de Testosterona (TRT), que recentemente teve seu uso proibido pela Comissão Atlética de Nevada e pela Comissão Atlética Brasileira de MMA, se estendeu até mesmo a quem está momentaneamente afastado do esporte. Nesta quinta-feira (20), durante evento de um de seus patrocinadores em São Paulo (SP), o ex-campeão dos médios Anderson Silva, que atualmente se recupera da fratura sofrida na perna esquerda em dezembro do ano passado, condenou a prática da reposição hormonal ao ser perguntado sobre a relação entre o bom momento do compatriota Vitor Belfort e o TRT.
“Isso você precisa perguntar para ele. A minha opinião sobre o TRT é que se você precisa fazer a reposição é porque você está velho para fazer o tipo de esporte que está praticando. É muito de cada um, de cada atleta. Eu acho que não é justo com os atletas que não fazem reposição lutar contra um atleta que faz a reposição hormonal. Isso é uma coisa que precisa ser questionada”, disse o Spider, em entrevista concedida ao site do canal “Combate”.
No último dia 27 de fevereiro, a Comissão Atlética de Nevada, que regulamenta os combates realizados em Las Vegas, anunciou a decisão de extinguir as isenções para uso do TRT. Como consequência da nova regulamentação, o brasileiro Vitor Belfort acabou forçado a sair do combate contra Chris Weidman pelo cinturão dos médios em maio, haja vista que não haveria tempo para que ele se enquadrasse na nova determinação. O ex-campeão dos meio-pesados Lyoto Machida foi o escolhido pelo UFC para substituir Belfort no confronto. Pouco após a decisão de Nevada, a Comsisão Atlética Brasileira de MMA seguiu a decisão e aplicou a norma aos eventos realizados no Brasil.