Especial TUF Brasil: O reality sob o ponto de vista de ex-participantes

O SUPER LUTAS inicia série de reportagens especiais abordando sobre a experiência dos atletas na casa

Participantes encontram os treinadores no primeiro episódio do TUF Brasil 2. Foto: Divulgação

Participantes encontram os treinadores no primeiro episódio do TUF Brasil 2. Foto: Divulgação

Participar de uma temporada do reality show The Ultimate Fighter Brasil é uma experiência única na vida de um lutador de MMA. Atletas normalmente habituados a atuar em eventos de menor expressão, com público relativamente baixo, ganham a oportunidade de participar de uma atração transmitida em televisão aberta para todo o país, com a possibilidade de receberem um contrato com a maior organização de MMA do planeta.

A experiência é intensa em vários sentidos, desde a euforia pela oportunidade até a convivência na casa com colegas concorrentes e treinadores consagrados, além das quatro lutas necessárias para se chegar à final.

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Além disso, a vida continua após a saída do TUF. Apesar de nomes como Rony Jason, Cezar Mutante, Daniel Sarafian e Francisco Massaranduba conseguirem se firmar no UFC, dando sequência às suas trajetórias internacionais, a maioria dos lutadores do TUF Brasil precisam retornar às suas antigas rotinas e buscar novamente um lugar ao sol no cenário do MMA nacional. A experiência dos lutadores no reality show The Ultimate Fighter Brasil é tema de um especial de reportagens que o SUPER LUTAS publicará a partir desta segunda-feira.

Vina: “Chegar ao TUF Brasil foi o auge da minha carreira

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Vina (foto) busca se reabilitar após três derrotas consecutivas. Foto: Josh Hedges/UFC

Vina (foto) foi membro da primeira temporada do TUF Brasil. Foto: Josh Hedges/UFC

 Participante da primeira temporada do programa no Brasil, Marcos Vinícius “Vina” resume de forma bem simples o significado da experiência para sua vida. “Isso representou a valorização do meu trabalho, de tudo aquilo que eu vinha buscando e me dedicando desde cedo. Isso foi o auge da minha carreira chegar e apresentar para o Brasil inteiro, para o mundo inteiro, um pouco do meu trabalho e do meu talento”, comentou o paranaense.

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Vina, membro da equipe de Wanderlei Silva no TUF Brasil 1, chegou até a semifinal do programa, sendo derrotado por Godofredo Pepey. Justamente por ter permanecido no páreo praticamente até o fim das gravações na casa, ele conseguiu ver uma evolução em seu jogo após o intenso período de treinamentos. “Somos atletas de alto rendimento, então já estamos aptos a certas posições, modalidades. Isso faz com que a gente pegue mais fácil algumas coisas. Conseguimos absorver com mais precisão aquilo que nossos técnicos estavam passando”, detalhou. “E lá não tínhamos só os técnicos, mas também os atletas, como o Rony Jason, Wolverine, Massaranduba, Pé de Chumbo… São todos caras bem conceituados, conhecidos, então a gente pegava um pouco de cada um. Foi uma experiência fora do normal”, elogiou.

LEIA: ESPECIAL TUF BRASIL, PARTE 2 – Voltando à realidade – as dificuldades pós-show

Depois de sua saída da casa, o lutador sentiu diferença no tratamento do público. “Era uma loucura, muita gente pedindo autógrafo, foto, me perguntavam como tinha sido lá na casa. Isso acontece até hoje. Hoje em dia eu levo de uma forma mais tranquila, mas, quando eu saí da casa, eu ficava até envergonhado. Isso é dez e mostra que as pessoas valorizaram tudo aquilo que a gente passou”, contou. “Muita gente lembra e cita que o TUF Brasil 1 foi o melhor de todos até agora, sabe? Isso é show de bola.”

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Experiência no TUF fez Jambo rever conceitos importantes sobre sua carreira

Pupilo de Minotauro, Jambo participou do TUF Brasil 2. Foto:  Luiz Pires Dias/Zuffa LLC

Pupilo de Minotauro, Jambo participou do TUF Brasil 2. Foto: Luiz Pires Dias/Zuffa LLC

Thiago Jambo, integrante do elenco da segunda temporada do TUF Brasil, considera que a experiência na casa o fez rever alguns conceitos importantes sobre sua carreira. “Antes do TUF eu me importava demais com a minha carreira. Eu colocava muita pressão em mim mesmo e achava que não poderia perder. Isso refletia em minha lutas, já que eu lutava sem me expor, de uma maneira conservadora. Depois que perdi no TUF, não me importo tanto com os resultados desde que eu vença ou perca dando o meu melhor”, explicou.

Eliminado nas oitavas-de-final do TUF Brasil 2, Jambo não acredita que a experiência afetou a sua rotina fora da casa. “Não mudou em nada a minha vida. Uma pessoa ou outra me reconhece, mas é só. As pessoas tendem a lembrar e gostar mais dos campeões ou daqueles que causaram polêmicas. Não foi o meu caso”, contou o lutador, que, apesar de não ter causado polêmicas, foi pivô do desentendimento entre Viscardi Andrade, que o derrotou, e o treinador de sua equipe, Rodrigo Minotauro. Após bater Jambo, Viscardi provocou o líder da equipe rival.

Se polêmicas é o que marcam os fãs do TUF Brasil, a expectativa é de um programa de destaque na terceira temporada. Com os arquirrivais Chael Sonnen e Wanderlei Silva no comando das equipes, espera-se que a disputa seja intensa dentro e fora do octógono. “Eu acho que esse TUF tem tudo para ser polêmico. A rivalidade entre o Wand e o Sonnen deve esquentar durante o programa. Claro, estou ansioso para ver e torcer pelos amigos que estão participando”, opinou Jambo.

Na próxima reportagem, participantes das duas edições do TUF Brasil comentam sobre como a experiência afetou suas carreiras profissionais. Não perca!

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